Nascida em Cuba, Amar Gamal morou na Flórida quando era adolescente e com apenas 13 anos já dançava em uma companhia de dança do ventre chamada “Mid-Eastern Dance Exchange”, em Miami. Lá, ela foi aluna de Tamalyn Dallal (em breve no Cadernos). O talento da cubana aflorou e Amar Gamal foi a primeira bailarina a apresentar as técnicas da dança do ventre na New World School of the Arts (NWSA), escola tradicional de dança e artes perfomáticas. Foi aprovada e, durante sua permanência, aprendeu ballet, jazz, sapateado, flamenco e dança moderna.
Apesar de uma formação parecida com a da Jillina, Amar tem um estilo próprio. Quando não usa acessórios, sua dança quase não apresenta deslocamentos e seus movimentos são delicados, apesar de grandes. Sempre veremos tremidinhos, shimmis e camelos abdominais de tirar o fôlego, mas os braços ficam em posições mais básicas. É na música que encontramos toda a sua formação pluralista, tudo com uma pitada a mais de moderno: baladi, saidi, jerk e até fusões com andaluz e tecno. Quando tem derbake, não é nada tradicional.
Amar já ganhou duas vezes o “Miss America of the bellydance” e uma vez “Bellydance Break Beats”, premiações de São Francisco e Los Angeles, respectivamente. No Egito, já chegou ao segundo lugar do pódio no festival Ahlan Wa Sahlan.
Em 1998, co-fundou com Kaeshi o grupo Bellyqueen, em Nova Iorque, EUA. Esta companhia já viajou pelo país afora, passando por Canadá, Europa e Ásia. É o grupo que mais viaja, depois do Bellydance Superstars. Aliás, Amar foi escolhida como uma das seis solistas do grupo em 2002 e participou da gravação de cds e do dvd lançado em 2005, um show feito em Paris. Foi nesta época que ficou mundialmente famosa e passou a viajar o mundo ministrando aulas e seminários.
No vídeo, ela dança um baladi moderno.
Fonte:
https://cadernosdedanca.wordpress.com/2010/07/22/amar-gamal/