Além de trazer reconhecidos benefícios para a saúde da criança, o aleitamento materno é constantemente citado como uma maneira de estreitar os vínculos entre mãe e filho. Além dele, algumas mulheres têm descoberto na dança outro meio poderoso de se aproximar de seu bebê.
Na gravidez, a prática da dança trabalha os músculos e proporciona força para a mulher, auxiliando inclusive no trabalho de parto normal, além de colaborar com a nutrição do bebê. Já para as mães, o objetivo é ajudar na interação com o bebê e colaborar na recuperação pós parto.
A dança tem o poder de nos transportar para uma dimensão onde o bem estar habita. Dançar com seu bebê no ventre ou no sling é algo transformador. Uma experiência única.
“A dança traz não só benefícios físicos às gestantes e mães, como também psicológicos, já que por meio dela a mulher se sente mais confiante e feliz consigo mesma”, completa Pâmela.
Durante a gravidez, a prática da dança do ventre trabalha os músculos de forma gradativa e suave, proporciona maior força física da mulher, o que ajuda no trabalho de parto normal e colabora com a oxigenação e nutrição do bebê ao longo de sua vida intrauterina.
Já para as mães, de uma forma lúdica e prazerosa, a dança do ventre ajuda a interagir com seu bebê enquanto se exercita e se expressa por meio do alongamento corporal e da dança, além de ajudar na recuperação pós parto e cuidados com o corpo. As mães devem levar seus carregadores de bebês, sling ou canguru.
Visa a mãe experimentar uma forma lúdica e prazerosa de interagir com seu bebê enquanto se exercita e se expressa através da dança e alongamento corporal. Com objetivo principal de expor às puérperas que o cuidado com o corpo no pós parto não é tão difícil quanto pode parecer, e que é fundamental para uma boa recuperação interna (útero, vagina, etc...) que ela se exercite, bem como é importante relaxar e sentir o corpo de forma prazerosa para desenvolver uma boa amamentação e vínculo com o bebê.
Também serão ensinados toques de Shantala (massagem indiana para bebês que alivia dores e desconfortos, além de estimular o desenvolvimento motor do bebê) e cirandas para tornar o momento ainda mais especial e relaxante para todos!
Há aulas para mães com bebês de colo (a partir de um mês se o parto for normal ou um mês e meio, no caso de cesárea) ou que engatinham, e para mães com bebês que andam (até três anos). Apesar da indicação, antes de iniciar qualquer atividade física, é recomendável que a mulher passe por uma avaliação com o médico que a acompanha.
Para integrar o grupo, que se reúne uma vez por semana por uma hora e 15 minutos, não é preciso ter noções de dança, já que a aula é composta de movimentos simples e improvisações, tudo sob a orientação da professora. Pais, avós ou outro adulto que tenha proximidade emocional com o bebê também podem participar do grupo.
"Há situações variadas que favorecem um contato amoroso e próximo entre mãe e bebê. Seja por meio de massagem (que compõe o aquecimento da aula) ou na hora de dançar aconchegado junto ao corpo da mãe em um carregador. O bebê se beneficia também do fato de a mãe ter um momento de relaxamento para ela", fala a professora Tatiana.
Benefícios para a Mãe
Retorno á vida social, otimização da redução do peso, reeducação corporal (minimizando problemas posturais), fortalecimento do vínculo com o filho.
Benefícios para o Bebê
Proximidade com a mãe e aconchego fazendo com que o bebê sinta-se amado, redução de incidências de cólicas. Momentos de relaxamento (com o balancear da dança), ajuda na descoberta do mundo, dos sons, ritmos e socialização com os outros bebês.
De volta à vida social
A arquiteta Larissa Melo, mãe de Julie, de seis meses, diz que encontrou no grupo uma forma de aliviar o dia a dia intenso de cuidados com a filha.
"A rotina com um bebê é superexaustiva, e somos só eu e ela nessa rotina. Venho aqui buscar convivência com outras mães que vivem a mesma situação, trocar experiências. Acredito que aumenta muito a ligação entre a gente e auxilia no desenvolvimento do bebê."
Segundo a professora Tatiana, a prática ainda ajuda a melhorar o sono da criança, uma das principais queixas dos pais de bebês.
"Ele é muito agitado, não dorme nada à noite. Encontrei aqui uma solução para nós dois, pois, quando tem aula, ele gasta energia, fica bem mais calmo e dorme melhor. O Gabriel adora dançar", afirma a pediatra Renata dos Santos, outra aluna do Dança Materna, mãe de Gabriel, 6 meses.
Brincadeira
Para as mulheres com filhos que andam, a proposta é combinar a dança com momentos lúdicos de forma que os bebês desenvolvam curiosidade para explorar o contato com a mãe e com as outras crianças.
"Nessa aula, há bastante espaço para os bebês exercitarem a autonomia corporal recém-conquistada, acompanhados pelos pais. Não há fronteiras entre dançar e brincar. Há alguns momentos no colo também", diz Tatiana, do Dança Materna.
Segundo a professora, a dança só é desaconselhada para quem tem problemas realmente graves de coluna e articulações, como joelhos e tornozelos. Nas aulas, também são dadas sugestões simples sobre como organizar o corpo para amamentar, minimizando o cansaço nos ombros, pescoço e costas.
Dança do ventre
Outro projeto dedicado a fazer mães e bebês dançarem é o Grupo Mater de Dança do Ventre, também na capital paulista e idealizado pelas bailarinas Juliana Leme e Natalia Salvo, parceiras na dança desde 2007. O grupo surgiu, em 2011, justamente quando ambas engravidaram e decidiram continuar sua trajetória na dança, lecionando e realizando apresentações.
"O objetivo maior do grupo é mostrar às mães e à sociedade que a maternidade não é limitadora", diz Juliana.
Na prática, com o auxílio do "sling" (o modelo "wrap" é o mais apropriado para a modalidade, porque nele a criança fica colada ao corpo do adulto), é possível realizar os movimentos da dança do ventre com liberdade para a mãe e segurança para o bebê.
"O 'sling' não machuca o bebê, pois ele é muito confortável. Na maioria das vezes, a criança adormece Não há perigo de ela cair desde que seja utilizado o tecido adequado e o carregador seja amarrado corretamente. Quanto ao balanço, são movimentos suaves", diz Natalia.
O grupo também tem respaldo de fisioterapeutas e pediatras. "Jamais colocaríamos em risco a saúde de nossos bebês", diz Juliana.
As atividades podem ser iniciadas nos primeiros meses de vida e praticadas até quando mãe e filho queiram, mesmo quando a criança já engatinha ou anda.
Fonte:
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/11/08/aulas-de-danca-para-maes-e-bebes-de-colo-estreitam-vinculos-e-relaxam.htm
http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2015/01/sesc-thermas-oferece-gratuitamente-oficina-de-danca-gestantes-e-maes.html
http://www.portalprudentino.com.br/noticia/noticias.php?id=39684&titulo=oficinas-abordam-danca-do-ventre-para-gestantes-e-maes
http://doulaitapetininga.blogspot.com.br/2015/01/dancando-no-colo-danca-do-ventre-para.html
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