Dançar é um processo de cura e auto conhecimento, a cada ano aprendemos a ser pessoas melhores, mais felizes e equilibradas.
Ser mãe foi a experiência mais transformadora que já vivenciei. Um processo que traz amadurecimento de alma, traz uma força interna para a vida, é aprender a se doar de todo o coração e ser conectada à essência mais instintiva do ser humano.
Hoje se me perguntarem o que seria um momento feliz, pleno, uma meditação, eu posso dizer que além da dança, tenho o sorriso do meu filho. Hoje danço também por ele, assim me sinto mais viva, o que me ajuda a ser uma mãe melhor e mais carinhosa. Tenho o maior amor do mundo para levar em meu coração. Na verdade tenho dois corações, um dentro e um fora de mim!
Dançar após a maternidade traz a percepção de outros valores. Coisas pequenas e antes insignificantes tornam-se grandes momentos.
Mãe e filho: Uma ligação profunda que faz nossas almas desenvolverem tolerância, amor incondicional, paciência, doação e nos torna seres mais desenvolvidos, limpos e puros energeticamente.
Não tenho palavras para descrever como foi a emoção de voltar a dançar após o período de gestação! Três meses após o nascimento do meu filho, eu já estava gravando os vídeos didáticos da Shimmie para Ventreoteca, um grande desafio e uma realização incrível.
Quando damos uma pausa, o distanciamento traz a reflexão de como certas coisas são essenciais em nossas vidas. A dança descobri que é uma delas!
O retorno para a dança após gravidez e parto me trouxeram força e mais sensibilidade ao mesmo tempo. Também uma forma de colocar em prática tudo aquilo que sempre disse para tantas mulheres a respeito de aceitação, de respeitar o seu limite, de cuidar da auto estima, pois a gravidez traz muitas mudanças físicas e hormonais no corpo da mulher. Existe uma mudança no centro de gravidade pois a pelve se desloca para frente, se expande para abrigar o bebê. Levamos assim um tempo para adaptar nossa dança a essa diferença corporal. A dança neste período nos ajuda voltar a ser “mulher” pois entramos no papel de mãe, cuidadora e protetora, esquecendo muitas vezes de retornar à nossa feminilidade! A dança resgata essa energia por isso é essencial para nós mulheres.
Hoje meu filho é minha vida! Minha Luz, meu príncipe, meu anjo, meu guru! Ele me ensina a amar de verdade cada vez mais!
Desejo à todas as mães do mundo muita dança, muita luz!!!
Aqui Ju dançando grávida de 4 meses:
Fonte:
http://www.centraldancadoventre.com.br/publicacoes/artigos/26/danca-e-maternidade/1508
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