No auge da descoberta do bem estar e da qualidade de vida, enraizamos cada vez mais o conhecimento de que é necessário se fazer uma atividade física, para melhorar e fortalecer essa busca tão sonhada, de estar bem, parecer bem e se sentir bem.
O que muitas pessoas não trabalham, é o conceito de que a atividade física tem que proporcionar prazer para quem a pratica, esse simples detalhe faz com que a prática seja levada a sério sem que o praticante desista no meio do caminho, este simples detalhe motiva o individuo.
De característica milenar, a Racks El Shark (Dança do Leste), conhecida como a Dança do Ventre, ultrapassou a barreira dos países árabes e ganhou adeptas no mundo inteiro. Chegou ao Brasil na década de 70, quando o estudo ainda era limitado e as bailarinas com poucos recursos de ensino e prática nos shows se inspiravam em filmes hollywoodianos, e parte da dança brotava da imaginação. Diferente desta época, hoje temos um leque de possibilidades de estudos e inspirações em artistas do mundo inteiro.
Os movimentos acentuados de quadril favorecem o modelar da cintura e tonificam os músculos, massageando também os órgãos internos, melhorando os sintomas das cólicas, ativando a circulação sanguínea, alongamento, melhorando o funcionamento do aparelho digestivo, intestinal e fortalecendo a região pélvica. Os membros superiores do corpo são trabalhados o tempo todo para dar sustentação e moldura aos movimentos, trazendo ainda benefícios a postura. Todas as articulações do corpo são acionadas e exercitadas através das rotações e ondulações.
Os benefícios físicos e psicológicos da dança são comprovados e proporcionam um caminho de descobertas ao Sagrado Feminino.
Afinal, somos um conjunto de moléculas, células, órgãos, sentidos, pensamentos e sentimentos. Quando nosso corpo "redesenha" formas de uma geometria ancestral trazemos à tona sensações, lembranças e emoções. Uma nova terapêutica, a partir do corpo, é acionada ao dançar e os movimentos imprimem uma nova dimensão na vida de quem dança.
Silenciosamente, à medida que o corpo vai se soltando desprende-se um padrão antigo, e conforme nos deparamos com nossos questionamentos e couraças, temos a escolha de mudar nossos padrões através de uma redescoberta.
Cada bloqueio no corpo emocional encontra sua correspondência no corpo físico, que é trabalhado com uma linguagem ancestral ditada pelas formas desenhadas por nosso corpo desde a postura, que exige a abertura da caixa torácica, a expansão do plexo solar e o encaixe do quadril... Um corpo que antes passava a ideia de um ser contido, limitado agora passa a ideia de uma pessoa confiante, aberta para o mundo. Assim pouco a pouco padrões de comportamento são mudados e o auto conhecimento adquirido a cada dia mais.
Damos início a uma re-apropriação de nosso corpo, aprendendo a isolar os movimentos de cada um dos membros, fazendo com que cada estrutura física que abriga um dos chacras principais desenvolva sua função e flua sua energia.
Os movimentos desenhados pelo corpo de quem dança trazem a representação na natureza Yin através de círculos, conotando todo universo feminino. A representação da natureza Yang é marcada por passos sobrepostos, quadrados e retos, demonstrando segurança, dinamismo e poder.
Ritualisticamente também desenhamos ondulações em oito, símbolo do infinito, presente nas formas microscópicas e que lembram as elipses dos átomos de energia - movimento que trabalha a nossa dualidade, os opostos, unindo nosso lado sombra a nosso lado luz. Sagrado no corpo de cada mulher é tocado. A música quando tocada fala no corpo na bailarina que, atravessando o tempo, repete os movimentos que fazem surgir do íntimo a luz mais plena de nossas almas.
Ritualisticamente também desenhamos ondulações em oito, símbolo do infinito, presente nas formas microscópicas e que lembram as elipses dos átomos de energia - movimento que trabalha a nossa dualidade, os opostos, unindo nosso lado sombra a nosso lado luz. Sagrado no corpo de cada mulher é tocado. A música quando tocada fala no corpo na bailarina que, atravessando o tempo, repete os movimentos que fazem surgir do íntimo a luz mais plena de nossas almas.
Acredito que a Dança do Ventre seja uma prática sagrada que resgata o Sagrado Feminino através do trabalho corporal, o que é perfeito e maravilhoso pois, a mulher que a faz, participa desse processo terapêutico com consciência, conhece e trabalha todas as dimensões de seus corpos (físico, etérico, astral e Eu).
Longe de ser apenas uma atividade física ou uma arma poderosa na arte da sedução, a dança do ventre favorece a mulher na arte de assumir a "Grande Mulher" que ela é por inteiro, na essência... Isso se reflete na postura, na voz, na forma de se expressar; é uma explosão de auto-conhecimento, auto-confiança e auto-estima.
Fonte:
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=17820
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