Este estilo de dança, de origem chinesa, tem aparecido com mais frequência em vídeos de fusão com dança do ventre. Algumas bailarinas as chamam de véu ribbon, que significa fita em inglês. Na China, ela é conhecida como Cai Dai Wu Dao.
As fitas longas e coloridas foram acrescentadas durante a Dinastia Tang. Ao acrescentarem a vareta às fitas, os bailarinos passaram a criar desenhos que, segundo sua cultura, lembram o movimento dos dragões ou arco-íris. Hoje, dois tipos de fitas parecem estar sendo usadas: no primeiro, a fita é contínua e muito longa, passando por detrás do pescoço da bailarina. As varetas ficam disfarçadas no meio do tecido. O segundo tipo é semelhante às fitas usadas pela GRD. As fitas de seda são presas às varetas.
Os movimentos das bailarinas ficam em segundo plano. As bailarinas chinesas, por exemplo, ou não costumam fazer grandes movimentos, além daqueles necessários para formar o desenho ou optam por saltos e movimentos que lembram as lutas orientais ou mesmo malabarismos. Outra escolha que fazem é demonstrar seu excelente equilíbrio. Mas, todas as vezes que elas querem enfatizar uma pose ou um passo, elas simplesmente largam ou seguram as fitas ou as deixam imóveis.
No caso da dança árabe feminina, usar as fitas requer uma escolha, de maneira semelhante à que ocorre com os leques de seda. Ou se mostra os movimentos das fitas, ou se mostra os movimentos do corpo. Devido ao fato de que os desenhos chamam muita atenção, movimentos de quadril ou tremidos acabam por não serem vistos pelo público. Portanto, eu não diria que é o tipo de performance a ser feita quando se quer mostrar habilidade técnica (exceto pela técnica das fitas em si, claro).
Abaixo seguem dois vídeos com a versão de dança árabe feminina.
Fonte:
http://grupoamaryllis.blogspot.com.br/2011/11/veu-ribbon-ou-danca-das-fitas.html
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