Zouba El Klobatyia |
Como esta dança ainda mantém uma forte ligação com a tradição, os vestidos longos e que cobrem o corpo são os mais utilizados. Pelo mesmo motivo, é raro encontrar bailarinas se apresentado com candelabros em restaurantes, cafés, entre outros eventos. Costuma ser usado em palco e em conjunto com outros acessórios. Se quiser manter mais ainda a tradição, opte pela cor branca ou preta. Os tecidos são sempre pesados e sem transparências, como veludos. Outro detalhe muito importante é que é muito comum as bailarinas utilizarem um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro. Zaffe ou Malfuf são os ritmos mais usados nestas apresentações, mas também é possível encontrar com Baladi, Falahi e Saidi. E a velocidade mais lenta exige movimentos ondulados, oitos, redondos e trabalho de braço. Explore bastante a sinuosidade, inclusive no chão, mas não esqueça que você também tem liberdade para fazer marcações com batidas e tremidinhos, pois é uma dança que requer bastante equilíbrio.
Curiosidade: A dança com candelabros, independente do Zeffa egípcio tem origem no passado, provavelmente começou nos tempos do rei Salomão, quando os escravos iluminavam os palácios.
Mas foi no século XX que o estilo incorporou-se ao ritual de casamento no Egito. A dançarina Zouba el Klobatyya foi primeira ou a mais conhecida bailarina que utilizou as velas (klob) sobre a sua cabeça, equilibrando-as. Até então a procissão do casamento egípcio era realizada com um cortejo, cujos familiares dos noivos seguravam longas velas com o intuito de espantar maus espíritos, inveja ou qualquer influência negativa sobre o novo matrimônio. Pode se assistir neste vídeo de 1954 uma procissão de Zeffa em que não há Shamadan, Nadia Gamal interpreta o clássico oriental, e é possível de identificar mulheres segurando longas velas ao fundo.
Este tipo de dança existe a muitos anos e fazia parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. É tradicionalmente apresentada na maioria dos casamentos egípcios, onde a bailarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro, específico para a dança, na cabeça. Desta maneira, ela procura iluminar o caminho do casal de noivos, como uma forma de trazer felicidade para eles.
Hoje em dia, é comum que a bailarina apresente a dança do candelabro no começo de seus shows. Este pode ser de 7, 9, 13 ou até mesmo de 17 velas, a critério de cada uma.
É de costume que a roupa seja toda preta ou toda branca, mas não há problema nenhum em dançar com roupas de outras cores também. O ideal é que a roupa seja composta e adequada para este tipo de dança que é considerada sagrada, por celebrar casamentos e nascimentos de crianças.
As velas, na maioria das vezes, são brancas, porém há quem goste de velas coloridas e acreditam em seus significados. Vermelho é o amor passional, sexo e fecundidade. Lilás é transmutação, amarelo é saúde, verde é dinheiro, branco é pureza, azul é carinho e rosa é afeto.
Fonte:
http://isiszaharabellydance.blogspot.com.br/2011/01/danca-com-candelabro-shamadan.htmlhttps://cadernosdedanca.wordpress.com/2010/08/18/candelabro/
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