É preciso ter muita agilidade e coordenação para se apresentar com o pói. Esta invenção foi incorporada à dança do ventre mais ou menos na mesma época do véu fan, sendo utilizado estritamente em palcos, principalmente porque exige espaço.
Um véu de seda preso com fio de naylon em uma bolinha de peso encapada com o mesmo tecido do véu. Quando a bailarina gira o acessório, o efeito é uma verdadeira ilusão, como se o véu estivesse se movimentando sozinho. O truque está no peso da bolinha, que conduz o movimento do tecido puxado pelo fio transparente.
Originalmente, é um elemento da cultura Maori, da Nova Zelândia, e é usado de forma artística, como exercício ou simplesmente como um hobby, em especial pelas mulheres. Nesta cultura, a palavra “poi” pode remeter tanto à coreografia, ao objeto ou ao acompanhamento musical.
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O segredo aqui é nunca deixar o véu parado. Por isso, a preparação física é fundamental para literalmente colocar o véu para girar. Como exige velocidade, é mais comum vê-lo em apresentações modernas. Quando usados em dupla, você pode desenvolver movimentos em posições contrárias, por exemplo, girando um deles para um lado e o outro na direção oposta, ocupando o plano horizontal ou vertical.
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Outro movimento muito usado é cruzar o véu acima da cabeça, com as mãos posicionadas bem rente. O efeito é de uma “borboleta”. Outras formas geométricas e desenhos também podem ser feitos.
Na dança do ventre o pói é formado por um véu, mas há outras versões que utilizam o pói de luz ou de fogo (imagem), como é comum em apresentações de tribal.
Fonte:
https://cadernosdedanca.wordpress.com/2010/09/15/veu-poi/