sábado, 30 de maio de 2015

Depoimento da Ju Marconato

Dançar é um processo de cura e auto conhecimento, a cada ano aprendemos a ser pessoas melhores, mais felizes e equilibradas.
Ser mãe foi a experiência mais transformadora que já vivenciei. Um processo que traz amadurecimento de alma, traz uma força interna para a vida, é aprender a se doar de todo o coração e ser conectada à essência mais instintiva do ser humano.
Hoje se me perguntarem o que seria um momento feliz, pleno, uma meditação, eu posso dizer que além da dança, tenho o sorriso do meu filho. Hoje danço também por ele, assim me sinto mais viva, o que me ajuda a ser uma mãe melhor e mais carinhosa. Tenho o maior amor do mundo para levar em meu coração. Na verdade tenho dois corações, um dentro e um fora de mim!
Dançar após a maternidade traz a percepção de outros valores. Coisas pequenas e antes insignificantes tornam-se grandes momentos. 
Mãe e filho: Uma ligação profunda que faz nossas almas desenvolverem tolerância, amor incondicional, paciência, doação e nos torna seres mais desenvolvidos, limpos e puros energeticamente.
Não tenho palavras para descrever como foi a emoção de voltar a dançar após o período de gestação! Três meses após o nascimento do meu filho, eu já estava gravando os vídeos didáticos da Shimmie para Ventreoteca, um grande desafio e uma realização incrível.
Quando damos uma pausa, o distanciamento traz a reflexão de como certas coisas são essenciais em nossas vidas. A dança descobri que é uma delas! 
O retorno para a dança após gravidez e parto me trouxeram força e mais sensibilidade ao mesmo tempo. Também uma forma de colocar em prática tudo aquilo que sempre disse para tantas mulheres a respeito de aceitação, de respeitar o seu limite, de cuidar da auto estima, pois a gravidez traz muitas mudanças físicas e hormonais no corpo da mulher. Existe uma mudança no centro de gravidade pois a pelve se desloca para frente, se expande para abrigar o bebê. Levamos assim um tempo para adaptar nossa dança a essa diferença corporal. A dança neste período nos ajuda voltar a ser “mulher” pois entramos no papel de mãe, cuidadora e protetora, esquecendo muitas vezes de retornar à nossa feminilidade! A dança resgata essa energia por isso é essencial para nós mulheres.
Hoje meu filho é minha vida! Minha Luz, meu príncipe, meu anjo, meu guru! Ele me ensina a amar de verdade cada vez mais!
Desejo à todas as mães do mundo muita dança, muita luz!!! 

Aqui Ju dançando grávida de 4 meses:

Fonte:
http://www.centraldancadoventre.com.br/publicacoes/artigos/26/danca-e-maternidade/1508

sábado, 16 de maio de 2015

Dança para mães e bebês de colo

Além de trazer reconhecidos benefícios para a saúde da criança, o aleitamento materno é constantemente citado como uma maneira de estreitar os vínculos entre mãe e filho. Além dele, algumas mulheres têm descoberto na dança outro meio poderoso de se aproximar de seu bebê.
Na gravidez, a prática da dança trabalha os músculos e proporciona força para a mulher, auxiliando inclusive no trabalho de parto normal, além de colaborar com a nutrição do bebê. Já para as mães, o objetivo é ajudar na interação com o bebê e colaborar na recuperação pós parto.
A dança tem o poder de nos transportar para uma dimensão onde o bem estar habita. Dançar com seu bebê no ventre ou no sling é algo transformador. Uma experiência única.
“A dança traz não só benefícios físicos às gestantes e mães, como também psicológicos, já que por meio dela a mulher se sente mais confiante e feliz consigo mesma”, completa Pâmela.
Durante a gravidez, a prática da dança do ventre trabalha os músculos de forma gradativa e suave, proporciona maior força física da mulher, o que ajuda no trabalho de parto normal e colabora com a oxigenação e nutrição do bebê ao longo de sua vida intrauterina.
Já para as mães, de uma forma lúdica e prazerosa, a dança do ventre ajuda a interagir com seu bebê enquanto se exercita e se expressa por meio do alongamento corporal e da dança, além de ajudar na recuperação pós parto e cuidados com o corpo. As mães devem levar seus carregadores de bebês, sling ou canguru.
Visa a mãe experimentar uma forma lúdica e prazerosa de interagir com seu bebê enquanto se exercita e se expressa através da dança e alongamento corporal. Com objetivo principal de expor às puérperas que o cuidado com o corpo no pós parto não é tão difícil quanto pode parecer, e que é fundamental para uma boa recuperação interna (útero, vagina, etc...) que ela se exercite, bem como é importante relaxar e sentir o corpo de forma prazerosa para desenvolver uma boa amamentação e vínculo com o bebê.
Também serão ensinados toques de Shantala (massagem indiana para bebês que alivia dores e desconfortos, além de estimular o desenvolvimento motor do bebê) e cirandas para tornar o momento ainda mais especial e relaxante para todos!
Há aulas para mães com bebês de colo (a partir de um mês se o parto for normal ou um mês e meio, no caso de cesárea) ou que engatinham, e para mães com bebês que andam (até três anos). Apesar da indicação, antes de iniciar qualquer atividade física, é recomendável que a mulher passe por uma avaliação com o médico que a acompanha.
Para integrar o grupo, que se reúne uma vez por semana por uma hora e 15 minutos, não é preciso ter noções de dança, já que a aula é composta de movimentos simples e improvisações, tudo sob a orientação da professora. Pais, avós ou outro adulto que tenha proximidade emocional com o bebê também podem participar do grupo.
"Há situações variadas que favorecem um contato amoroso e próximo entre mãe e bebê. Seja por meio de massagem (que compõe o aquecimento da aula) ou na hora de dançar aconchegado junto ao corpo da mãe em um carregador. O bebê se beneficia também do fato de a mãe ter um momento de relaxamento para ela", fala a professora Tatiana.

Benefícios para a Mãe
Retorno á vida social, otimização da redução do peso, reeducação corporal (minimizando problemas posturais), fortalecimento do vínculo com o filho.

Benefícios para o Bebê
Proximidade com a mãe e aconchego fazendo com que o bebê sinta-se amado, redução de incidências de cólicas. Momentos de relaxamento (com o balancear da dança), ajuda na descoberta do mundo, dos sons, ritmos e socialização com os outros bebês.

De volta à vida social
A arquiteta Larissa Melo, mãe de Julie, de seis meses, diz que encontrou no grupo uma forma de aliviar o dia a dia intenso de cuidados com a filha.
"A rotina com um bebê é superexaustiva, e somos só eu e ela nessa rotina. Venho aqui buscar convivência com outras mães que vivem a mesma situação, trocar experiências. Acredito que aumenta muito a ligação entre a gente e auxilia no desenvolvimento do bebê."
Segundo a professora Tatiana, a prática ainda ajuda a melhorar o sono da criança, uma das principais queixas dos pais de bebês.
"Ele é muito agitado, não dorme nada à noite. Encontrei aqui uma solução para nós dois, pois, quando tem aula, ele gasta energia, fica bem mais calmo e dorme melhor. O Gabriel adora dançar", afirma a pediatra Renata dos Santos, outra aluna do Dança Materna, mãe de Gabriel, 6 meses.

Brincadeira
Para as mulheres com filhos que andam, a proposta é combinar a dança com momentos lúdicos de forma que os bebês desenvolvam curiosidade para explorar o contato com a mãe e com as outras crianças.
"Nessa aula, há bastante espaço para os bebês exercitarem a autonomia corporal recém-conquistada, acompanhados pelos pais. Não há fronteiras entre dançar e brincar. Há alguns momentos no colo também", diz Tatiana, do Dança Materna.
Segundo a professora, a dança só é desaconselhada para quem tem problemas realmente graves de coluna e articulações, como joelhos e tornozelos. Nas aulas, também são dadas sugestões simples sobre como organizar o corpo para amamentar, minimizando o cansaço nos ombros, pescoço e costas.

Dança do ventre
Outro projeto dedicado a fazer mães e bebês dançarem é o Grupo Mater de Dança do Ventre, também na capital paulista e idealizado pelas bailarinas Juliana Leme e Natalia Salvo, parceiras na dança desde 2007. O grupo surgiu, em 2011, justamente quando ambas engravidaram e decidiram continuar sua trajetória na dança, lecionando e realizando apresentações.
"O objetivo maior do grupo é mostrar às mães e à sociedade que a maternidade não é limitadora", diz Juliana.
Na prática, com o auxílio do "sling" (o modelo "wrap" é o mais apropriado para a modalidade, porque nele a criança fica colada ao corpo do adulto), é possível realizar os movimentos da dança do ventre com liberdade para a mãe e segurança para o bebê.
"O 'sling' não machuca o bebê, pois ele é muito confortável. Na maioria das vezes, a criança adormece Não há perigo de ela cair desde que seja utilizado o tecido adequado e o carregador seja amarrado corretamente. Quanto ao balanço, são movimentos suaves", diz Natalia.
O grupo também tem respaldo de fisioterapeutas e pediatras. "Jamais colocaríamos em risco a saúde de nossos bebês", diz Juliana.
As atividades podem ser iniciadas nos primeiros meses de vida e praticadas até quando mãe e filho queiram, mesmo quando a criança já engatinha ou anda.

Fonte:
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/11/08/aulas-de-danca-para-maes-e-bebes-de-colo-estreitam-vinculos-e-relaxam.htm
http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2015/01/sesc-thermas-oferece-gratuitamente-oficina-de-danca-gestantes-e-maes.html
http://www.portalprudentino.com.br/noticia/noticias.php?id=39684&titulo=oficinas-abordam-danca-do-ventre-para-gestantes-e-maes
http://doulaitapetininga.blogspot.com.br/2015/01/dancando-no-colo-danca-do-ventre-para.html

sábado, 2 de maio de 2015

Dança do Ventre & Gravidez

No mês das mães vou dedicar à maternidade na dança do ventre, e como a maternidade começa na descoberta da gravidez... lá vamos nós.
Dizem que a dança do ventre aumenta a fertilidade.  É difícil dizer se há uma relação direta entre uma coisa e outra.  Suponha que você estivesse  ansiosa para engravidar, e não conseguia, começa a fazer aulas, e depois de um mês está grávida, pode até ficar uma dúvida no ar.  O relaxamento e a diminuição da ansiedade é que fazem a diferença e não a simples prática da dança.

A importância da atividade
A gestação corresponde do desenvolvimento do embrião, desde a fecundação até o parto, e promove inúmeras modificações no organismo feminino, como alterações de humor, aumento da freqüência cardíaca e do consumo de oxigênio, aumento do útero, do peso corporal e da secreção hormonal, além de modificações posturais, sonolência e enjoos.
A prática de atividade física nesse período é aconselhável por ser muito benéfica - com orientação e acompanhamentos apropriados - pois facilita a adequação às alterações, exceto em casos em que a gestação seja de risco. Normalmente as atividades físicas podem ser praticadas até o parto, contanto que a gestante se sinta confortável, com a intensidade diminuída gradualmente. Durante o parto normal alguns músculos são relaxados e outros contraídos, principalmente os abdominais, e esses movimentos devem ser coordenados para que o parto ocorra e o bebê nasça sem problemas. Exercícios que trabalham os músculos abdominais e pélvicos reduzem o tempo e a dor do parto.
As atividades físicas para gestantes diminuem o ganho de peso, risco de DIABETES e partos prematuros, complicações obstétricas, dores e flacidez, melhoram a resistência muscular e cardiorrespiratória, aumentando a capacidade física para o parto e a fortalecendo para que a recuperação seja mais rápida, além de menor hospitalização, diminuição na incidência de cesárea e maior facilidade em recuperar o peso depois do parto.

A dança do ventre para gestantes
Dentre as atividades físicas mais indicadas a gestantes está a dança do ventre, já que é de baixo impacto e pode ser executada de forma suave e sem tensões, e que além de ajudar na preparação do corpo tanto para a concepção como para o parto também trabalha a postura e fortalece e tonifica os músculos das panturrilhas, coxas, quadris, glúteos, assoalho pélvico, abdômen e braços. O fortalecimento da musculatura abdominal melhora a postura e também ajuda no controle na respiração, o que contribui bastante no momento do parto. A dança também ajuda na circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao feto.
A prática da dança do ventre também proporciona melhor condicionamento físico e alongamento, maior coordenação motora, solta as articulações, alivia tensões e ajuda a prevenir a prisão de ventre, comum durante a gravidez. Dentre os benefícios psicológicos pode-se ressaltar maior sensação de bem estar, já que a atividade diminui a sensação de isolamento social, o risco de depressão, a ansiedade e stress, aumento da auto-estima, da feminilidade, da confiança, e do desejo sexual, que costumam ser abalados com as mudanças desse período. “Num momento em que nossas formas se modificam dia-a-dia, às vezes temos a sensação de inadequação com esse novo corpo. A dança oferece a possibilidade de conviver pacificamente com essas modificações, sentindo cada fase como especial e momentânea. O movimentar desse corpo que agora abriga um outro corpo, dá leveza e confiança. A gravidez não é e nem nunca deve ser um empecilho a liberdade corporal da mulher. É importante obter prazer enquanto grávida, pois dessa forma esse período será vivido de forma plena e desprovido de desconforto, respeitando seus limites e observando sempre seu bem estar em primeiro lugar.”

Por que a dança do ventre?
Apesar de muitas pessoas ligarem a dança apenas à sensualidade, essa arte milenar pode ajudar a mulher a diminuir os desconfortos da gestação, como inchaço e dores lombares, e até preparar o corpo para o parto.
“Os movimentos lunares, que são ondulatórios, massageiam a pélvis, a lombar. Isso dá abertura necessária para o parto e diminui as dores e as varizes”, explica a bailarina, coreógrafa e professora de dança do ventre Bianca Campagnoli, que montou uma turma só com gestantes.
Ela explica que os movimentos de maior impacto da dança são contraindicados, e o ideal é que a gestante faça algo mais leve. “Não pode ser uma aula muito intensa porque a gestante fica mais cansada, não dá para fazer algo tão aeróbico. Os movimentos solares da dança, de impacto, são proibidos“, afirma.
O maior cuidado é garantir que seja uma gestação saudável e, para isso, é importante ter a liberação do médico, lembra a dançarina e coreógrafa de dança do ventre Aleh Fassarella. 
“A dança do ventre não tem qualquer restrição, mas é preciso alguns cuidados extras com a grávida. Assim como qualquer outra atividade física, só não indicamos a dança nos três primeiros meses de gestação. E a grávida deve avisar se sentir qualquer desconforto ou tiver qualquer problema de saúde”, diz Aleh. 
As professoras explicam que a dança também trabalha a autoestima da mulher e sua relação com o bebê, que também é massageado no útero durante a dança. “O bebê também sente a batida da música e fica mais calmo com o movimento”, conta.

Benefícios
A gastrônoma Àquila dos Santos Jacobosque Bruno, 28 anos, e a artesã Eliane Andrade de Oliveira, 38, estão grávidas de 8 meses e dançam duas vezes por semana. Mesmo tendo começado as aulas há poucas semanas, elas já sentem os benefícios.
“Eu não estava fazendo exercício nenhum e, aos oito meses, a gente fica meio travada. Agora estou me sentindo muito bem, mais disposta”, conta Eliane.
Foi o próprio obstetra de Áquila quem indicou a dança do ventre como uma forma de preparação para o parto normal. 
“Minha gravidez é um pouco de risco e não posso fazer muito exercício. Mas a dança é suave, tranquila. O inchaço já diminuiu, o alongamento é muito bom, e os movimentos relaxam o músculo. Parece que o bebê se encaixa melhor, que tem mais espaço na barriga para se mexer”, conta.

Dúvidas
Existe uma aula especial? 
No caso de fazer aulas de dança do ventre, seria conveniente se houvesse uma turma só de gestantes. Numa aula normal, dificilmente uma mulher grávida conseguiria acompanhar todos os movimentos, principalmente aqueles que envolvem percussão (o que eventualmente poderia ocasionar um descolamento de placenta).  É bom deixar claro que aulas para gestantes devem ser extremamente "light".  Nada de movimentos bruscos, força, giros...
Como saber se não corro riscos?
Os limites, durante a gravidez para a atividade física, são dados pelo seu condicionamento e pelo conforto durante a prática de exercícios.  Se antes você levava uma vida completamente sedentária, é necessário conversar com o médico, antes de iniciar qualquer atividade física, pois isso seria novo para o seu corpo e portanto, merecedor de atenção.
Posso dançar solos de percussão?
É melhor evitar os solos de percussão, principalmente nos primeiros meses de gestação que exigem maior cuidado e delicadeza pois seu corpo está formando uma estrutura segura para o bebê.  Os solos de percussão foram feitos para o ápice da apresentação, e geralmente são fortes e exigem um bom condicionamento físico.  Existem diversas outras partes da dança que podem ser praticadas pela mulher grávida, sem nenhum prejuízo à gestação.
Até quantos meses posso dançar?
Enquanto se sentir confortável para isso.  Seu corpo é o termômetro da situação.
Quais os riscos que corro?
Em princípio, a dança não oferece qualquer tipo de risco, pois é uma atividade de baixo impacto e que pode ser executada de forma suave e sem tensões.  Os riscos existem principalmente se a mulher já tiver algum problema anterior que inviabilize a atividade física durante o período gestacional. Exemplos: abortos consecutivos anteriores, frouxidão do colo uterino, ou qualquer outra anomalia que possa alterar o curso de uma gravidez normal.
Estando grávida e dançando, isso poderá mexer com meu apetite sexual?
Nos três primeiros meses, quando a barriga ainda não existe, mas você já perdeu a cintura, está um pouquinho quadrada, e, infelizmente, as vezes também enjoada, nada apetece muito.  A partir do quarto mês, com o ventre que já anuncia seu conteúdo, existe uma tendência na mulher de se sentir mais bonita e ficar perto do marido, até mesmo mais do que antes, o que prossegue até o final da gravidez.  Com o crescimento da barriga, novas posições acabam sendo adotadas para que ambos se sintam bem, além do nenê é claro, que tem um jeito muito especial de reclamar, quando você assume uma posição desconfortável para ele, chutando e se mexendo até que você encontre uma solução que ele aprove.  
Será que a dança mantém o desejo sexual?
Se o seu problema com relação ao desejo sexual está relacionado ao contato com o seu próprio corpo, a dança acaba ajudando muito, na medida em que lhe coloca de frente com ele e oferece a possibilidade de expressar-se e sentir através da música, usando todos os seus sentidos e sensibilizando suas reações de maneira muito forte.  Dançar para o outro pode ser uma experiência deliciosa e oferecer prazer aos dois.  A dança pode, se você quiser, manter e até mesmo estimular o desejo sexual.
Quais os movimentos que são mais perigosos para mulher grávida?
Pensando em evitar qualquer risco, poderíamos excluir da prática os solos de percussão e as batidas fortes de quadril. Preferencialmente usando a suavidade dos movimentos ondulatórios e a delicadeza do trabalho de mãos e braços.
Não acredito que vou ter que parar a dança agora...
Se acontecer uma parada durante a gestação não se preocupe, é apenas uma fase passageira como tantas outras em nossa vida, tão logo o bebê nasça você pode retomar de onde deixou e continuar seu aprendizado.
Como farei para dançar depois que tiver meu filho?
Logo após duas semanas do parto já é possível retomar as atividades sem problemas, claro que com a devida autorização médica. Naturalmente seus movimentos levarão algum tempo para "desenferrujar" mas isso é o de menos. O prazer de dançar novamente alivia qualquer tensão temporária.
A dança ajuda na gravidez?
Num momento em que nossas formas se modificam dia-a-dia, as vezes temos a sensação de inadequação com esse novo corpo.  A dança oferece a possibilidade de conviver pacificamente com essas modificações, sentindo cada fase como especial e momentânea. O movimentar desse corpo que agora abriga um outro corpo, dá leveza e confiança. A gravidez não é e nem nunca deve ser um empecilho a liberdade corporal da mulher. É importante obter prazer enquanto grávida, pois dessa forma esse período será vivido de forma plena e desprovido de desconforto, respeitando seus limites e observando sempre seu bem estar em primeiro lugar.
Meu marido não quer que eu dance, enquanto estiver grávida...
Como dito anteriormente, aulas para gestantes devem ter outra configuração.  Se você tem essa possibilidade através de sua professora, tente convencê-lo de que não há mal algum em continuar sua atividade física durante a gestação. A falta de informação é a maior vilã nesse caso. Informe-o das vantagens de manter-se ativa e feliz com seu corpo. Muito provavelmente ele vai ceder a seus encantos. Seja delicada, a fase é nova e de adaptação para os dois.  Evidente que sempre com acompanhamento médico.
Quanto tempo meu corpo demorará para voltar ao normal para eu dançar novamente?
Varia muito de mulher para mulher.  Algumas tem um retorno rápido; outras podem demorar até dois anos depois do parto.  Esse é dito como o tempo normal entre uma gravidez e outra.  O corpo precisa de um período para a recuperação dessa maratona, envolvendo hormônios, transformações e a criação de uma nova vida. Cada caso é um caso. O importante é saber que a natureza é sábia e bem preparada, seu corpo sempre estará pronto para voltar atrás depois do nascimento de seu bebê.
E se acontecerem estrias?  Como prevenir para isso não acontecer...
As estrias são um dos medos mais comuns nas grávidas depois da dor do parto (muito fantasiada), e da dúvida se está ou não preparada para ser mãe. Alguma mulheres engordam muito durante a gravidez e não tem estrias mesmo assim; outras que tem uma gestação dentro dos padrões desenvolvem essas marcas. De qualquer forma o aparecimento das estrias é mais comum em mulheres com ganho de peso excessivo. Uma das dicas então é controlar seu ganho de peso durante a gestação para estar fora do "grupo de risco", beber muita água e hidratar a pele com cremes apropriados. Cuidar de você mesma enquanto está gerando seu filho é um prazer necessário e bem vindo. Aproveite esse tempo para oferecer a si mesma a melhor das atenções e todo o cuidado do mundo.
Alguma recomendação a mais, para quem está grávida?
Curta sua gravidez, os momentos que vivemos hoje são diferentes dos que viveremos amanhã. Cada gestação tem suas características peculiares e únicas, esteja alerta para viver intensamente essa experiência maravilhosa que é ser mãe.

Fonte:
http://brasil.babycenter.com/thread/373011/dan%C3%A7a-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/07/entretenimento/vida/1493378-os-beneficios-da-danca-do-ventre-para-as-gravidas.html
http://www.khanelkhalili.com.br/dicasgravidez.htm