sábado, 24 de dezembro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
Filme: Maqams, melodias de Alepo
Sinopse: Sheik Sabri Mudallal (83 anos) é considerado o último dos Mestres de Tarab e recitação em Alepo. A trupe (Turath) que ele fundou é considerada uma orquestra oriental que mantém o canto e a recitação em sua máxima originalidade e pureza, naquilo que se conhece de canto, processos musicais e instrumentos. De acordo com Mudallal, este tipo de canto está conectado com a lealdade às tradições do canto e a preservação da escola clássica de canto em Aleppo, que é considerada uma das principais escolas de música oriental. Embora esta escola seja baseada na recitação religiosa, muitos mestres reviveram e desenvolveram seus princípios no início deste século, entre eles estavam, Sheik Ali Darwish, Omar Al Batch e Bakri Al Kurdi. Sheik Sabri Mudallal, que era o discípulo desses mestres, é a testemunha que restou e o mantenedor da escola. Sua memória e experiência são uma referência histórica em relação a todos os seus antecessores.
Título original: Aleppo, Maqams for pleasure
Síria | 1998 | 52 min. - 16 anos
Gênero: Documentário
Direção: Mohamad Malas
Idioma: Árabe com legendas em francês
Sobre o diretor: Mohamad Malas nasceu em 1945 e é um dos principais representantes do cinema sírio. As guerras e conflitos com os quais conviveu ao longo de sua vida viriam a desempenhar um papel central em seus filmes, conferindo-lhe a reputação de um cineasta politicamente engajado. Suas obras mais conhecidas são "Dreams of the City"(1983), "The Night"(1992) e "Passion"(2005).
sábado, 15 de outubro de 2016
Shaabi
Muitos artigos, muitas definições, comparações e continua a maioria confundidos sobre este estilo e isso por acesso de muitas informações erradas sem nexo que não passa de uma opinião pessoal.
O problema é quando definir estilo, seja musical ou dança com tradução de uma palavra, então vamos por etapas.
- Tradução da palavra Shaabi – Sha3bi:
A palavra Shaabi vem da palavra “Shaab” ou digamos povo, nação, o Shaabi pode ser um estilo de roupa que ta na moda, uma nova gíria que está na boca de povo, um bairro tradicional que chamamos de bairros shaabi, tudo isso refere o significado da palavra APENAS.
- O Shaabi na musicalidade:
Temos 3 tipos de Saabi
1- Clássico – que foi da era da cinema e representado por vários cantores como Mohamed Roshdy e Moharam Fouad e outros
2- Mawal – é o mais usado especialmente no Cairo e explorado por todo Egito, neste estilo temos grandes referencias como o rei do Shaabi Ahmed Adawya e também grande ícones como Hassan Al Assmar e Hakim e muitos outros que seguem a mesma linha
3- O Tradicional – é o berço, desde foi criada a ideia de fazer uma música que atinge o povo, que refere acontecimentos e transformar ela em música, acontecimentos pode ser de amor, pode ser de revolta o que importa é que seja uma mensagem chega até o povo, e isso foi criado pelo o criador do Shaabi SAYED DARWISH
As músicas do Sayed Darwish teve a sua filosofia, ele sempre dizia que a música é uma língua universal que possa chegar a todos no redor do mundo, basta chegar ao povo “ser ouvida e cantada pelo o povo”. Suas músicas começaram a ter outro sentido, começou escrever para atingir o povo em todos os sentidos e suas músicas começaram a ser cantadas e repetida pela voz do povo e começou a nascer o “Shaabi”. Cada acontecimento tem a sua história e encima do acontecimento ele começou a fazer suas músicas.
O Shaabi na dança
Mas antes vamos eliminar certas informações que vi e li em muitas sites, revistas etc, informações que não passa de opinião pessoal e infelizmente não vai acrescentar nada pra ninguém tipo...
- Shaabi comparado com funk – O shaabi existe em todos os países árabes cada um tem o seu afinal é coisa de povo. O Shaabi moderno, tudo isso não tem nexo.
Quando falamos em Shaabi... a dança é 90% é ligada ao Cairo, especialmente quando falamos em Mawal. O Baladi, interpretando a mulher baladi, usando suas características, sua ginga, seu jeito de dançar, nada impede pode dançar Shaabi com Galabeya, pode dançar shaabi com traje clássico. Atente-se que estamos falando do perfil profissional e não do que acontece na nossa casa, nossas festas do bairro isso é importante porque é uma grande diferença.
- Importante também saber as diferenças entre o oriental Shaabi e o Street Shaabi porque muitas confundem e classificam como Shaabi moderno e isso não existe.
O problema é quando definir estilo, seja musical ou dança com tradução de uma palavra, então vamos por etapas.
- Tradução da palavra Shaabi – Sha3bi:
A palavra Shaabi vem da palavra “Shaab” ou digamos povo, nação, o Shaabi pode ser um estilo de roupa que ta na moda, uma nova gíria que está na boca de povo, um bairro tradicional que chamamos de bairros shaabi, tudo isso refere o significado da palavra APENAS.
- O Shaabi na musicalidade:
Temos 3 tipos de Saabi
1- Clássico – que foi da era da cinema e representado por vários cantores como Mohamed Roshdy e Moharam Fouad e outros
2- Mawal – é o mais usado especialmente no Cairo e explorado por todo Egito, neste estilo temos grandes referencias como o rei do Shaabi Ahmed Adawya e também grande ícones como Hassan Al Assmar e Hakim e muitos outros que seguem a mesma linha
3- O Tradicional – é o berço, desde foi criada a ideia de fazer uma música que atinge o povo, que refere acontecimentos e transformar ela em música, acontecimentos pode ser de amor, pode ser de revolta o que importa é que seja uma mensagem chega até o povo, e isso foi criado pelo o criador do Shaabi SAYED DARWISH
As músicas do Sayed Darwish teve a sua filosofia, ele sempre dizia que a música é uma língua universal que possa chegar a todos no redor do mundo, basta chegar ao povo “ser ouvida e cantada pelo o povo”. Suas músicas começaram a ter outro sentido, começou escrever para atingir o povo em todos os sentidos e suas músicas começaram a ser cantadas e repetida pela voz do povo e começou a nascer o “Shaabi”. Cada acontecimento tem a sua história e encima do acontecimento ele começou a fazer suas músicas.
O Shaabi na dança
Mas antes vamos eliminar certas informações que vi e li em muitas sites, revistas etc, informações que não passa de opinião pessoal e infelizmente não vai acrescentar nada pra ninguém tipo...
- Shaabi comparado com funk – O shaabi existe em todos os países árabes cada um tem o seu afinal é coisa de povo. O Shaabi moderno, tudo isso não tem nexo.
Quando falamos em Shaabi... a dança é 90% é ligada ao Cairo, especialmente quando falamos em Mawal. O Baladi, interpretando a mulher baladi, usando suas características, sua ginga, seu jeito de dançar, nada impede pode dançar Shaabi com Galabeya, pode dançar shaabi com traje clássico. Atente-se que estamos falando do perfil profissional e não do que acontece na nossa casa, nossas festas do bairro isso é importante porque é uma grande diferença.
- Importante também saber as diferenças entre o oriental Shaabi e o Street Shaabi porque muitas confundem e classificam como Shaabi moderno e isso não existe.
Importantíssimo
- Quais são os ritmos do Shaabi? Não esquenta, o shaabi é um estilo musical e não estilo de dança; então, quando se interpreta a música em si... cada música tem a sua mensagem, instrumentos e ritmos, O shaabi se identifica com a música e a bailarina interpreta a música.
- Não vão através do youtube para descobrir o Shaabi, Existe muitos vídeos publicados na rede de boates, noitadas, casas noturnas, e também casas de prostituição, somente a quem vive no Cairo e viveu suas noitadas que sabe como isso rola e onde é...
Também existem bairros no Cairo que quem manda são os malandros e tem o costume quando alguém faz festa de casamento nestes bairros é chamar prostitutas para dançar e animar a festa, estas não são bailarinas e isso não é arte a ser estudado. E sim, já aconteceu sim de postarem vídeos deste tipo e classificando como a dança do ventre no Egito hoje em dia, quando a verdade é muito longe de ser.
- O Shaabi é totalmente improvisado? Não; o único estilo musical que pode ser improvisado é o mawal, seja no Baladi, seja no Saidi, seja na politica, pode improvisar o Mawal acompanhado com Mizmar, com Sax, com Nay, com Tabla e a bailarina tem que ter o talento para uma coisa chama TAKSIM.
Dica
Conheçam cada estilo, escolham o estilo certo a ser interpretado;
Conheçam as épocas, os cantores e as bailarinas que faz parte de cada época, assim vão saber tipos da música, seja em letra, instrumentos e como foi dançado nesta época.
- O que é Mawal? É uma manifestação, uma expressão, um poema, um acontecimento, uma história, um sonho, um lamento, todas estes temas se encontram num Mawal. O cantor pega o tema e conta em forma de canto.
- Como identificar o Mawal? Normalmente é falado ou cantado tudos antes da música, as vezes apenas com base baixa, tipo apenas uma flauta, um violino, mas sempre notas baixas, o intérprete conta o tema toda e depois entra a musicalidade.
- Qual gênero musical?
Precisa tomar muito cuidado, mesmo que o Mawal se refira ao shaabi, precisamos saber que tipo do Mawal é essa e onde se enquadra, se é Baladi, se é Saidi, se é religioso, se é patriota; e a maneira correta para entender isso é conhecer o significado do Mawal (a que está sendo cantado).
O início sempre o mesmo, é o improviso (é o Taksim da bailarina - rs), mas a partir do momento que entra a musicalidade aí você precisa se saber se é baladi, se é saidi ou se não é para ser dançado.
- O tipo do Mawal mais usado na dança do ventre e no Shaabi é o Mawal Baladi, suas características são do Cairo, seu estilo, suas “Ahawy” casas de café, daí que saiu o Mawal, num encontro entre amigos.
- O Mawal é 100% Shaabi, cantado por tudo mundo e usado por tudo mundo, O povo canta e as bailarinas dançam, repetido em muitas ocasiões.
Ícones do Mawal desde os anos 70:
Falamos do Mawal e falamos do Egito que é a referência nisso, tivemos grandes cantores que fizaram o Mawal como, Abdo Al Ascandarani – Mohamed Roshdy – Mohamed Taha – Ahmed Adaweya – Hassan Al Assmar – Hakim e muitos outros.
- Existe Mawal também nos países árabes como Líbano, Síria, Palestina etc, mas a sua originalidade é Egito.
Uma nova febre musical tomou conta das noitadas e das mídias no Egito há uns 4 ou 5 anos: Street Shaabi, o estilo mais tocado entre os jovens no Egito.
Street Shaabi é a nova febre musical no Egito, mas cuidado para não confundir o Street Shaabi com o Oriental Shaabi.
Referenciado como power, o Street Shaabi vem representando uma mistura, um Mix entre o Pop Afro e Street Americano; então, não podemos considerar a sua linguagem musical como os outros estilos do Shaabi seja o Tradicional, o clássico e o Mawal. O seu forte é montar uma rima e usar a tecnologia com os instrumentos musicais cuja maioria é ocidental.As diferenças entre o Street Shaabi e o tradicional Shaabi:
Precisamos ter o olhar egípcio quando falamos em músicas do Shaabi, são épocas e estilos diferentes, desde o Pai do Shaabi Sayed Darwish até o Rei do Shaabi Ahmed Adaweya, vários estilos e cada estilo tem seu gênero musical e também seu estilo de dança.
- Shaabi Tradicional
- Shaabi Clássico
- Shaabi Mawal
Cada estilo é pertence épocas diferentes e linguagem diferentes e com certeza na interpretação da dança também existe as diferenças.
O Street Shaabi, o Foco não é a mensagem na letra, não são os ritmos a serem aplicados, o foco é fazer uma rima com as palavras e o uso da mixagem eletrônica.
A inspiração vem do PopAfro e Street Americano, então não podemos citá-lo como raízes Egípcias menos ainda como tradição ou folclore.
O Street Shaabi é muito usado entre jovens, noitadas, festas, boates etc e mídia com certeza, digamos “Shaabi” apenas por uma razão, que é tocado e ouvido entre o povo, mas vale lembrar que não é um Shaabi raiz.
Oka&Ortega: dupla famosa no Egito |
O street shaabi não é oriental, está muito longe de ser oriental shaabi. Quando interpretado o shaabi na dança do ventre, é preciso observar todos os elementos começando pelo o estilo (é tradicional, clássico ou mawal), e aí começa toda a preparação de figurino, assessórios, leitura, interpretação,...
No street shaabi não precisa nada disso porque não temos melodia, afinal, o foco é a mixagem, não temos ritmos, não temos estilo raiz, se não temos todas estes elementos então somos livres para interpretar Street.
Pode ser interpretado com roupas comuns, pode ser interpretado com roupas esportivas, pode ser interpretado solo, dueto e grupo, e também pode ser interpretado com traje de dança do ventre, mas lembrando que é um estilo rápido, acelerado então será muito esquisito fazer os movimentos "clássicos", afinal não tem marcações, leitura rítmica, ou um mero taksim.
As professores e coreógrafos egípcios que montam suas coreografias em músicas street dance, eles utilizam alguns movimentos orientais sim, mas isso para diferenciar entre o Street egípcio e os outros países, mas a maior parte dos movimentos está longe ser a dança do ventre. Vale a pena olhar estas diferenças sim e decidir-se se interpreta a nova febre musical egípcia que é street Shaabi.
Fonte:
http://www.khaledemam.com/p/materias.html
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
sábado, 1 de outubro de 2016
Você gosta de se ver dançar?
Estava eu num grupo de estudos de dança do ventre (amigos da dança) e surgiu o papo "você gosta de se ver dançar?" e veio uma enxurrada de mensagens de pessoas de várias localidades do país (e até de fora) negando, apesar de todo mundo concordar que devemos nos gostar mais, que dançar deve ser algo divertido e que podemos aprender muito (e corrigir nossos erros) ao nos ver dançar.
Entretanto, eu também faço coro com a galera que não gosta de se ver dançar e isso não significa que eu não me divirta quando estou em cena. Eu não gosto porque simplesmente sempre acho que poderia ter feito melhor, sou perfeccionista e meio neurótica - admito! rs
Então, fui pesquisar e... quando se trata de fotografia... nunca estamos satisfeitos com a primeira foto e sempre batemos umas mil, né? Principalmente se ficar para a posteridade (facebook, twitter, instagram, snapchat,...), certo? Pois saiba que isso tem um motivo e é explicado cientificamente. - Imagino que essa explicação sirva para nossos vídeos de dança - rs.
Os cientistas da Universidade de New South Wales, na Austrália, foram atrás de explicações para esse fenômeno e fizeram uma pesquisa com 130 estudantes para analisarem suas próprias fotos e a surpresa foi geral quando 7% deles não se reconheciam na própria imagem.
E a explicação para isso é tão estranha quanto o resultado: o fato de convivermos diariamente com nosso próprio rosto cria uma espécie de costume em nos vermos, o que nos impede de conseguirmos nos retratar fielmente e por sua vez, faz com que não gostamos de muitas fotos em que nos vemos.
A pesquisa consistiu em reunir 130 estudantes. Cientistas pediram para eles baixarem 10 fotos de si mesmo do Facebook. No momento seguinte, eles foram filmados enquanto avaliavam qual foto parecia mais com eles na vida real.
Em seguida, eles fizeram duas fotos dos participantes, uma sorrindo e outra neutra e mostraram, junto com as fotos retiradas do Facebook, para 73 estranhos analisarem. Além disso, mostraram as imagens da rede social para 16 estranhos e os dois grupos deveriam associar a pessoa das reações com as imagens da foto. E os resultados mostraram que um desconhecido consegue ser 7% mais preciso que o dono do próprio rosto.
Os cientistas autores da pesquisa explicam que essa forma de não nos auto conhecermos ou não gostarmos da nossa imagem na foto se aplica também a outros gostos nossos, como a arte e a literatura, pois estamos tão acostumados com esses hábitos que quando nos deparamos com ele, acabamos nos decepcionando com a realidade oposta ao que nos refletimos. [ScienceAlert].
Em geral pensamos que a pessoa da fotografia é uma versão menos atraente da gente. E ai nos perguntamos: "Será que sou assim mesmo?" A resposta é sim. Ainda que você seja viciado em fotografia e que faça pose até para relâmpago, a pessoa na foto ou no vídeo é a sua real versão mundana. Mas não se preocupe, existe uma explicação razoável e bem simples de por que a pessoa da fotografia, ainda que saiba que é você, pareça tão pouco familiar: os espelhos.
Lógico, estamos acostumados a nossa imagem refletida em um espelho. Essa é uma vista muito familiar e você é a única pessoa do mundo que tem essa perspectiva todo santo dia. Quando alguém faz uma fotografia sua, essa visão não se encaixa perfeitamente naquilo que está acostumado.
A teoria dos psicólogos Theodore H. Mita, Marshall Dermer e Jeffrey Knight é que quando vemos uma fotografia de nós mesmos, sabemos que somos nós mas há algo que não está bem, que não faz sentido com o que vemos de forma cotidiana de nós mesmos.
"As pessoas preferirão uma fotografia facial que corresponda com sua imagem no espelho em vez da sua verdadeira imagem". Pode fazer um teste: abra uma foto no seu editor de fotos preferido e aplique o filtro espelho (mirror) e tchan-tchan-ran-tan... aí está você como você se vê.
Este fenômeno também evidencia e, de certa forma, explica o porquê as mulheres gostam tanto de tirar fotografias no banheiro. O segredo não está no banheiro, senão no espelho. Isto é chamado "efeito de mera exposição" (mere-exposure effect), que em termos mais simples pode ser explicado como um fenômeno psicológico pelo qual as pessoas desenvolvem uma preferência por um estímulo baseado somente na familiaridade que tenham com ele. Assim, quando vemos um estranho na fotografia que temos em frente, e somos nós, não aceitamos tão facilmente.
Ainda que algumas vezes odiemos a imagem fotográfica de nós mesmos, há que levar em conta que o movimento, a atitude, simpatia e personalidade estão justapostos sobre nós na vida real. E essas coisas, normalmente, nos tornam bem mais atraentes e belos do que realmente somos.
Agora que conhecemos o aspecto psicológico dessa repulsa, devemos pedir desculpas a nós mesmos dando-nos a liberdade de sermos humanos e cometermos pequenas tolices; mas também podemos fazer um paralelo para o nosso meio dançante, parar de mimimi e fazer uma autoavaliação coerente e nunca desistir de dar o nosso melhor sempre, nem deixar de estudar a história, a teoria, a técnica, a língua, os mitos,... enfim, a cultura!
Se o psicológico está te boicotando... sempre podemos encontrar saída e buscar uma solução numa terapia alternativa como ventreterapia ou bellycoach.
Fonte:
http://misteriosdomundo.org/porque-voce-acha-que-nao-sai-bonito-na-foto/
http://misteriosdomundo.org/porque-voce-acha-que-nao-sai-bonito-na-foto/
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=29870
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sábado, 24 de setembro de 2016
Breve biografia dos cantores árabes - parte final
Najwa Karam – Nicola Najwa Karam, é uma cantora libanesa, nascida na cidade de Zahlé, em 26 de fevereiro de 1966. Filha de Karam Karam e Karam Chahine Barbara, uma família de libaneses maronitas. Ela é a caçula de cinco filhos, tem uma irmã mais velha, Salwa, e três irmãos mais velhos, Tony, Jean e Nicolas. Passou sua infância em Zahle, sob os cuidados de seus pais e irmãos mais velhos. Desde cedo, Najwa era conhecida entre seus amigos e parentes por sua voz poderosa, mas seus pais enfatizaram a necessidade de uma educação normal para que tivesse além de uma carreira como cantora, tivesse uma educação normal como qualquer pessoa.
Najwa estudou no Colégio Anjo, e em seguida, trabalhou como professora por dois anos no Eastern College em Zahle. Em 1985, Najwa decidiu seguir uma carreira musical, participando do concurso de canto de televisão Layali Lubnan (Noites Libanesa), embora contra a vontade de seu pai. Interpretando variedades populares do tradicional Miwal libaneses, venceu o concurso e recebeu a Medalha de Ouro. Devido à exposição pública que recebeu em virtude do programa, ela teve a aprovação de seu pai para poder cantar profissionalmente. Após esta vitória, Najwa estudou no Instituto de Música do Líbano, durante quatro anos para melhorar o seu conhecimento da música e da indústria da música em geral. Ela estava sob a direção do renomado compositor libanês Zaki Nassif e Fouad Awad. Em 1987, Najwa participou de outro programa de televisão chamado Laylat Haz, onde ela foi muito bem aceita pelo público. Em 1989, Najwa ganhou o conhecimento e a experiência que ela precisava para fazer sua primeira tentativa de entrar no mundo do entretenimento musical árabe.
Sua carreira musical começou no final dos anos 80 com um sucesso moderado conseguindo afirmação profissional por volta dos anos 90, e é uma das cantoras árabes mais bem-sucedidas. Foi participante em inúmeros festivais e concertos em todo o mundo e recebeu vários prêmios em muitas organizações distintas. Ela também é artista mais bem paga da Rotana, sua gravadora atual, e maior gravadora do Oriente Médio, na qual possui contrato por tempo indeterminado, desde o ano de 1994.
Najwa fez uma turnê de nível internacional para complementar o sucesso de seu novo cd, tendo apresentações no Médio Oriente, e também França e os EUA com a presença de Wadih El Safi em todas as apresentações. Ela também viajou para a Austrália, onde seu concerto há ainda detém o recorde de maior público já registrado para um artista árabe. Najwa foi presenteado com uma série de prêmios e conquistas em 2003. Estas incluem "O Álbum Mais Vendido do Ano" da sua gravadora Rotana e prêmio de melhor cantora de canção libanesa tradicional do "Lions Club", melhor canção do ano "Edhak Lil Donya" pela emissora de rádio Sawt El Ghad da Austrália e um prêmio honorário pelo governo australiano.
Nancy Ajram – Nancy Nabil Ajram, é uma cantora libanesa multiplatinada e Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF. Nascida em Beirute, 16 de maio de 1983. Com o apoio do seu pai, Nancy começou a atuar em criança, tendo lançado o seu primeiro álbum de estúdio aos 15 anos. Em 2004, lançou o seu segundo sucesso internacional, "Ah wa Nuss", o qual gerou vários singles bem recebidos, como por exemplo "Ah wa Nuss" (Sim, claro), "Lawn 'Ayunak" (A cor dos teus olhos) e "Anta Ih" (O que és?), tendo-se estabelecido nesse momento como ícone pop no Oriente Médio. Em 2007, Ajram tinha já vendido mais de 30 milhões de cópias, classificando-se como a terceira maior artista feminina da história do Líbano. Por razões comerciais, canta tanto em árabe padrão, como no dialeto egípcio, que tem uma pronuncia diferente.
Nawal Al Zoghbi – Nascida em 29 de junho de 1972, em Jal El Dib-, Líbano, é uma cantora pop libanesa. Ela tem uma grande quantidade de fãs em todo o mundo árabe, e os imigrantes árabes na América do Norte e Europa. Sua carreira musical já dura mais de 20 anos.
Ela conseguiu a popularidade primeiro cantando a música tradicional árabe com uma sensibilidade pop, e mais tarde cantando no dialeto do Golfo, e também abraçando as tendências mais recentes na música árabe. Ela aproveitou a popularidade dos vídeos de música na música pop árabe nos anos 90, que a levou ao estrelato local no mundo árabe.
Ragheb Aleme – Cantor libanês que faz muito sucesso com música pop árabe, star da geração atual. Canta músicas populares árabes.
Sabah - Sabah El Shahroura, nascida como Jeanette Georgis Al Feghali, Beirute, Líbano em 10 de outubro de 1927, falecida em 26 de novembro de 2014. Foi uma cantora e atriz libanesa, muito querida, com canções leves, quase ingênuas. Começou a carreira no início do século passado, tem participações em filmes preto e branco! Suas roupas eram famosas: dizem que ela usava vestidos inteiramente bordados com pérolas verdadeiras e topázios.
Sabah Fakhri - Sabah Abu Qaws nascido em Alepo, Síria em 2 de maio de 1933, é um cantor árabe e um ícone tradicional de Alepo, na Síria.
Ao longo dos últimos 50 anos de fama e popularidade como cantor, se tornou bem conhecido por seus vocais excepcionalmente fortes, execução impecável de Maqamat e harmonia, bem como performances carismáticas. Ele tem inúmeros admiradores ao redor do mundo, e é um excelente executante de Tarab Árabe autêntico.
Ingressou na Academia de Música Árabe de Alepo, e mais tarde na Academia de Damasco, onde se formou em 1948. Ele recebeu o nome de Fakhri por seu mentor, líder nacionalista sírio Fakhri al-Barudi, que o encorajou como um jovem rapaz para ficar na Síria e não viajar para a Itália.
Uma das primeiras performances para Fakhri foi em 1948, no Palácio Presidencial, em Damasco, antes de o presidente Shukri al-Quwatli e o primeiro-ministro Jamil Mardam Bey. Ao contrário de muitos artistas árabes, ele nunca estudou ou trabalhou no Cairo, insistindo que sua fama está ligada às suas origens, como Árabe da Síria.
Samira Tawfiq – Nome artístico de Samira Krimona Gastin, nascimento em 25 de julho de 1935 em Beirute. É uma cantora, compositora e atriz libanesa. É a morena querida dos árabes.
Sua família modesta era originalmente da Síria, Yabal al-arab (Montanha dos árabes) e então se estabeleceu no Líbano.
Samira não conseguiu a fama que queria no Líbano, especialmente em face da concorrência de grandes nomes como Fairuz, Nasri Shamseddine, Sabah e Wadih Al Safi, em seguida, decidiu mudar-se para a Jordânia e iniciar sua carreira produzindo músicas para o rádio. Samira era famosa por interpretar canções em dialeto beduíno e dialeto jordaniano, que deu uma cor especial. Seu vestido era sempre colorido e estilo cigano.
Samira colaborou e trabalhou com grandes músicos e poesia árabe como Suad Mohammed, Leila Mourad, Mohammed Mohsen, Elías Rahbani, Melhem Barakat, Elie Shuweiry, Philemon Wehbe, entre outros. Também trabalhou em vários filmes clássicos do Cinema árabe. Deu vários concertos em especial nos países árabes, África, Inglaterra, França, Austrália.
Suzanne Tamim – Nascida em 23 de setembro de 1977, em Beirute, falecida em 28 de julho de 2008, em Dubai, Emirados Árabes. Foi uma cantora libanesa que chegou à fama no mundo árabe, depois de ter ganho o primeiro prêmio no estúdio El popular programa de televisão Fan em 1996.
Ela era belíssima, uma das mais belas do mundo, ela estava no auge de sua carreira, famosa, cativante, cheia de vida…mas foi brutalmente assassinada!
Tamim foi encontrada morta em um apartamento na Marina de Dubai em 2008. Em 2 de setembro de 2008, o deputado e empresário egípcio Hisham Talaat Moustafa, no Cairo, foi detido e acusado de pagar para assassiná-la. Em 21 de maio, 2009, ele foi considerado culpado de seu assassinato e foi condenado à morte por enforcamento, no Cairo.
Suzanne Tamim permanecerá na memória, uma estrela que não perdeu sua luz e sim que foi destruída…mas que a luz do seu trabalho, de sua rápida passagem possa incentivar outras cantoras á brilharem no universo da música.
Wael Kfoury – Michel Emile Kfoury, nascido em 15 de setembro de 1974 em Zahlé no Líbano, é um cantor, músico, compositor libanês. Ele é muitas vezes chamado o rei de romance.
Wael estudou solfejo na Universidade Espírito Santo de Kaslik e assinou um contrato de campanha publicitária para a Pepsi Co's Pepsi Arabia afiliado.
Em fevereiro de 2009, ele anunciou a cooperação com a LG Electronics para a busca de futuras estrelas da música.
Em agosto de 2011, Wael Kfoury lançou um torneio de tênis que é executado sob o seu patrocínio e sua equipe de gestão. O torneio é intitulado "Kfoury First In."
Kfoury casou-se em Chipre, em uma cerimônia civil, com Angela Bechara. Seu relacionamento e casamento foi mantida em segredo por algum tempo da imprensa. O casal tem uma filha chamada Michele, que nasceu em 10 de setembro de 2011. Seu nome vem do equivalente feminino de nome real de seu pai Michel.
Walid Toufic – Nome artístico de Walid Toutounji, nascido 08 de abril de 1954, é um libanês cantor e ator cresceu com sua sunita família em Tripoli, Líbano. Ele mais tarde mudou-se para oeste de Beirute e vivia na área residencial de Ibn Rashd Street. O seu primeiro tutor era o cego Amin Azar. Durante este período, Toufic trabalharam para levantar dinheiro suficiente para suas aulas de música.
Em 1973, Toufic participou do show de talentos libanês, Estúdio El Fan. Seu sucesso neste show era o seu primeiro passo para o estrelato. Ele foi descrito como "o novato que executou como uma estrela".
Toufic tornou-se popular e teve sua grande chance no Egito. Sua carreira começou logo depois que ele estrelou em filmes com diversas estrelas árabes, incluindo Farid al-Atrash, Mariam Fakhr Eddine, Madiha Yousri, Samir Ghanem, Laila Elwi, Duraid Lahham, Hoda Sultan, Saeed Saleh, Raghda, e Athar El- Hakim, entre outros.
Toufic teve a oportunidade de apresentar músicas do compositor Baligh Hamdi, resultando em uma amizade de colaboração entre eles. Canções como EHNa El-Tayibin e Sinin Ahbab foram recebidos com sucesso. As canções de Toufic incluem amor e patriotismo do seu país de origem. Sua popularidade no mundo árabe conferiu-lhe o título de The Star árabe. Ele é casado com Georgina Rizk, Miss Universo 1971. Eles têm dois filhos.
Warda Al-Jazairia – Nascida em 22 de maio em 1939 e falecida em 17 de maio de 2012 foi uma cantora argelina, conhecida por suas canções pan-arabista.
Warda morreu no Cairo, Egito, depois de sofrer uma parada cardíaca. Ela tinha 72 anos. Em 19 de maio, seu corpo foi levado de volta para a Argélia, onde foi dado um funeral de Estado, e foi sepultado em El Argel 'Alia cemitério, que é reservado para heróis nacionais. Ela tem muitos super sucessos da música árabe, como Betwanes Bik.
Fonte:
http://asmaravilhasdomundoarabe.blogspot.com.br/2015/11/cantores-arabes-biografia.html
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sábado, 17 de setembro de 2016
Breve biografia dos cantores árabes - parte 2
Farid Al-Atrash – Nascido em 19 de outubro de 1910, falecido em 26 de dezembro de 1974, sírio-egípcio druso, foi um compositor, cantor, ator, além de tocar oud, um instrumento musical árabe tradicional. Tendo imigrado para o Egito na infância, al-Atrash embarcou em uma carreira de sucesso que abrange mais de quatro décadas - gravando 500 músicas e atuando em 31 filmes. Às vezes referidas como "Rei do Oud", ele é uma das figuras mais importantes da música árabe do século 20. Seu namoro com a bailarina SAMIA GAMAL - Zeinab Ali Khalil Ibrahim Mahfouz nascida em 05 de março de1924, falecida em 01 de dezembro de 1994, foi uma Atriz egípcia muito famosa.
George Wassouf – Nascido em 23 de dezembro de 1961, em Kafroun, Tartous, Wassouf é um cantor sírio com mais de 30 álbuns lançados. Estilo vocal de Wassouf foi imitado por cantores mais jovens, como George El Rassi. Wassouf começou a cantar aos 10 anos de idade. Ele foi descoberto por seu primeiro empresário e produtor George Yazbeck em uma festa de casamento onde estava se apresentando. Na idade de 16 ele foi chamado Sultan El-Tarab por George Ibrahim El Khoury, diretor de uma revista árabe. Ele se tornou famoso depois de aparecer na mostra libanesa do Estúdio El Fan 1980, quando ele tinha 19 anos. Wassouf prefere não filmar vídeos para suas canções dizendo "Eu não sinto que eu posso agir... eu realmente não posso... eu só me vejo quando estou no palco... cantando, mas o videoclipe me obriga a agir”.
Ghassan Saliba – É um cantor libanês e ator, nascido na aldeia de "Majdel Aakoura" Monte Líbano. Ele começou o programa de televisão Estúdio Al Fann ("Studio de Arte"), onde ele ficou em primeiro lugar em "canção libanesa." Seu primeiro papel no teatro musical com os irmãos Rahbani está no teatro "Petra" desempenhado em 1977, no qual ele interpretou o papel de líder da caravana. Ele, então, trabalhando em Amal Hkayet ("História de Esperança") de Romeo Lahoud. Ghassan Saliba é apelidado de "Julio Árabe", em comparação com Julio Iglesias para a beleza e o charme de sua voz.
Suas canções estão rapidamente se tornando muito popular. Mas sua carreira deu uma pausa para interpretar o papel no teatro musical Sayf 840 ("Verão 840") de Mansour Rahbani, em 1988. Após esse sucesso, Ghassan Saliba desempenha o papel principal em muitas obras de Mansour Rahbani e da família Rahbani. Em 19 de novembro de 2011, ele foi a estrela do concerto na UNESCO, em Paris, por ocasião do Dia da Independência do Líbano.
Haifa Wehbe – Libanesa da cidade de Mahrouna. Nascida em 10 de março de 1976. É cantora, atriz, modelo, dançarina, compositora, produtora. Conhecida como Rainha do Pop Árabe. Haifa Wehbe é o primeiro símbolo sexual internacional dos árabes.
Haifa tornou-se miss Líbano aos 17 anos, quando já era modelo. Foi desclassificada do concurso de miss universo por ser casada. (desde os 15 anos com um rapaz escolhido por sua família).
Em 1996, já havia aparecido em mais de 100 capas de revistas em todo mundo. Em 1997, deu luz à sua única filha, Zainab. Em 1998 terminou seu casamento, perdendo o direito de conviver com sua filha.
Em 2002, venceu a versão árabe do reality-show The Farm, e começou sua carreira musical lançando de seu primeiro disco, o Huwa az-Zaman. A canção "Ragab", um dos singles do álbum, tinha um videoclipe escandaloso, em que ela, com roupas mínimas em cima de um barco, seduzia e enfrentava homens. Seu segundo disco, Baddi Eesh tinha como carro chefe a música "Ya Hayat Albi", versão da canção "Perittós", da cantora greco-alemã Despina Vandi. Em uma cena do videoclipe, os funcionários de uma cozinha cobrem seu corpo com mesas, improvisando um trocador, onde ela tira seu uniforme de empregada e veste uma roupa fatal. Seu maior escândalo musical só viria, porém, no seu terceiro disco, lançado em 2007, o Baby Haifa. No primeiro single do disco, "Wawa", Haifa vivia uma babá atrapalhada. Além de ter uma conduta extremamente sensual, mesmo perto da criança, Haifa termina o vídeo realizando uma coreografia sensual junto a cinco homens, algo muito comum no ocidente, mas até então inédito no mundo árabe.
Kadim Al Sahir – É um cantor e compositor iraquiano, nascido 12 de setembro de 1957 em Mosul. Seu nome completo é Ibrahim Jabbar Kadhim Assamaraii, nasceu em uma família pobre. Sua família mudou-se para Bagdá por motivos de trabalho do pai.
Sua carreira artística começou em 1989 com o lançamento do ladghat al Hayya e decolou a partir de 1995 com a canção de Ha Habibi que recebeu o prêmio de melhor canção durante o primeiro árabe festival de Cairo de música árabe no Egito. Kadhem vendeu 30 milhões de álbuns e foi viver durante alguns anos no Canadá com sua família.
Ele recebeu vários prêmios desde 1995 em vários festivais em países árabes e organismos internacionais, incluindo o preço do Unicef para sua canção Dalaa de seu álbum Qissat habibayne. Em junho de 2005, depois de participar no Festival Músicas do Mundo Sagrado com duas novas criações; o primeiro patriótico, "Não sofra, Bagdá" recordando a guerra no Iraque e a segunda mais em sintonia com o espírito do festival, intitulado "eu vi o meu Deus com o meu coração", com base em o gênero poético árabe de Hallaj. No mesmo ano ele recebeu a chave da cidade marroquina de Fez, no Marrocos, e torna-se o segundo artista a receber esta honra após o virtuoso sírio Sabah Fakhri.
Em 14 de março de 2006 o Kaiser da música árabe, como ele foi apelidado, organiza um concerto em Londres no famoso Royal Albert Hall. Ele doou toda a renda do show para crianças órfãs em países árabe e especialmente no Iraque e Palestina. Ele recebeu uma carta de felicitações e agradecimentos de Príncipe Charles, Príncipe de Gales e sua esposa Camilla Parker Bowles após este concerto.
Madona |
Maiada El Henewa |
Maiez El Biah – Cantor libanês muito popular. Sem biografia.
Majida El Roumi – Nascida em Kfarshima, Líbano, em 13 de dezembro em 1956. Ela é uma soprano libanesa, que começou sua carreira musical no início dos anos 1970, quando ela participou do show de talentos, Studio El Fan em Télé Liban e ganhou a medalha de ouro de melhor cantora. Desde sua aparição na televisão com a idade de 16 anos, ela se tornou uma das cantoras mais bem-sucedidas do Mundo árabe, assim como Embaixadora da Boa Vontade da ONU.
Em 1977, Majida se casou com um empresário de Byblos, Líbano, Antoine Dfouni que também era seu empresário. Eles tiveram duas filhas: Hala e Nour. Eles se divorciaram em 2006, após muitas questões que Majida optaram por manter afastado de qualquer cobertura da imprensa.
Myriam Fares – cantora libanesa de Kfar Shlel, uma pequena aldeia no sul do Líbano, perto da aldeia de Kfar Hatta, em 03 de maio de 1983. Myriam teve aulas de balé desde os cinco anos e nove ganhou o primeiro lugar na Tele-Liban (Al Mawahib Al Saghira) em dança oriental. Ela se matriculou no Conservatório Nacional de Música, onde estudou música durante quatro anos.
Aos dezesseis anos, participou do Festival da Canção de Líbano, onde ganhou o primeiro lugar. Aos dezessete anos, ela participou de Fan Studio 2000, representando o distrito de sul do Líbano e ganhou o primeiro lugar. Aos vinte anos, Myriam assinou seu primeiro contrato com a gravadora musical Mestre Internacional e lançou seu álbum de estreia, "Myriam", em 21 de outubro de 2003. O vídeo da música para a canção "Ana Wel Shouk" tornou-se um dos mais solicitadas pelo público.
Seu próximo passo foi filmar seu segundo vídeo da música "La Tis'alni", dirigido por Salim. No vídeo, Myrian faz duas personagens diferentes. Durante a turnê promocional de Myriam, para o seu álbum no Egito, ela foi considerada a "Melhor Artista Feminina" . Em 2008, foi escolhida para aparecer em anúncios de xampu Sunsilk e lentes de contato Freshlook. Myriam apareceu pela primeira vez na versão cinematográfica da peça de Rahbani Silina. Myriam interpretou a “Sininho” em um musical na Holanda, onde ela canta em inglês e também fez um clip para a coca-cola na turnê internacional da copa 2014 com o Rapper americano “Flo-rida”.
Fonte:
http://asmaravilhasdomundoarabe.blogspot.com.br/2015/11/cantores-arabes-biografia.html
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sábado, 3 de setembro de 2016
Breve biografia dos cantores árabes - parte 1
Abdel Halim Ali Shabana - Conhecido como Abdel Halim Hafez, nascido no Reino do Egito em 21 de junho de 1929 e falecido em Londres, 30 de março de 1977, está entre os cantores árabes mais populares. Além de cantar, Halim era também ator, maestro, homem de negócios, professor de música e produtor de cinema. Tem músicas clássicas com duração de quase uma hora, utilizando orquestras com 60 músicos que ele regia, que são consideradas eternas. Ele é considerado um dos quatro grandes da Música árabe (junto com Umm Kulthum, Mohammad Abdel Wahab e Farid al-Atrash). Seu nome é escrito às vezes como 'Abd el-Halim Hafez. Ele é conhecido como el-Andaleeb el-Asmar (O Grande rouxinol de pele escura em Língua árabe). Ele também é conhecido como um ícone na música árabe moderna. Sua música ainda é tocada diariamente em todo o mundo árabe. Suas músicas influenciaram a Revolução Egípcia de 2011.
Ahmed Adaweyah - Nascido em 26 de Junho em 1945 é um Cantor Egípcio, foi a primeira estrela grande da música sha'abi durante sua primeira onda de popularidade na década de 1970. Ele já atuou em 27 filmes egípcios. Adaweyah começou sua carreira como garçom, mas em 1971, ele começou a tocar músicas usando a linguagem das ruas do Cairo, cheio de gírias trabalhando classe e duplos sentidos. Como muitos sha'abi (significado de "povo", ou classe trabalhadora) cantores Adaweyah especialista em Mawwal (improvisação vocal). Ele se apresentou em clubes ingleses, assim como no Egito e, apesar de sua riqueza, agora considerável, continua a ser um crítico da classe média. Seu uso de bateria eletrônica e sintetizadora década de 1990 foi objeto de algumas críticas. Ele também está sujeito à censura, devido à sua postura de oposição.
Seu filho Mohamed Adaweya é um cantor clássico, que fez um álbum chamado el-Tayeb a7san em 2000.
Amal Hijazi - É uma cantora libanesa, nascida em 20 de fevereiro de 1977 na cidade de Kfarfila, Sul do Líbano e formada como engenheira arquiteta. Um dos maiores ícones da música pop árabe, ela é uma das cantoras libanesas mais ativas e fez uma série de concertos em todo o mundo e inúmeras aparições na TV.
Depois de sua longa carreira como modelo, Amal Hijazi lançou seu álbum de estreia, Akher Gharam em 2001, para o sucesso comercial. E se tornou um dos álbuns mais vendidos do ano, ranking em número de oito cartas de vendas oficiais publicados pela Chart Magazine. Ela lançou seu segundo álbum Zaman em meados de 2002 com um sucesso ainda maior. O álbum lançou quatro singles número um hit, "Zaman", "Oulhali", "Einak" e "Romansyia", catapultando-a para o sucesso fenomenal. Um terceiro álbum Bedawwar A Albi foi lançado no início de 2004, seguida do lançamento de seu quarto álbum de Baya al Ward em 2006.
Amal Hijazi continuou na vanguarda da música pop com o lançamento de seu muito aguardado Golfo single "Nefsy Tefhamny" em 2007. Ela lançou seu quinto álbum de estúdio Keef el Amar em 2008, trazendo-a de volta, assim, no centro das atenções mais uma vez.
A vida pessoal de Amal Hijazi começou a ganhar mais atenção da mídia depois de seu rompimento de seu ex-gerente de negócios Charbel Doumit. Ela agora vive com o marido em Beirute e adotou uma menina chamada Nour (antes de seu casamento) e tem dois filhos com seu marido, Karim (nascido em 2009) e Lareen (nascido em 2012). Além disso, Amal Hijazi é conhecida por seu apoio em projetos de caridade, promovendo causas humanitárias em todo o mundo.
Enquanto alguns cantores podem pensar que a maior gravadora do mundo árabe "Rotana" é intocável, a cantora libanesa Amal Hijazi não acha! Ela moveu uma ação judicial contra a empresa de produção de música, por não cumprir os termos e condições de seu contrato, informou o site Sayidaty.net. "Rotana" é culpada de não produzir um álbum de música para Amal, que viola claramente o termo afirmando que um álbum completo deve ser inteiramente produzido por eles anualmente. Isso, no entanto, não impediu Amal de anunciar uma nova versão single "El Layli", que é considerado uma das músicas de dança mais popular durante a vida de sua carreira.
Amr Diab - Amr Abdel Basset Abdel Azeez. Nascido em 11 de outubro de 1961 em Porto Said, Egito. É um cantor música jeel, também é compositor, escritor e ator.
Possui bacharelado em Musica Árabe pela Academia de Artes do Cairo onde se graduou em 1986. Duas de suas músicas, El Alem Alah e "Nour El Ain"(1996) foram reproduzidas na novela brasileira O Clone.
Carole Samaha – Nascida em 25 de julho de 1972 em Khenchara, Líbano, é uma cantora e atriz libanesa. Casada com Walid Mustafa desde 2013. Samaha tem um mestrado em atuar e dirigir, que ela cursou em 1999, na Universidade Saint Joseph de Beirute.
Ela já lançou cinco álbuns de estúdio. Em 2004, ela ganhou o Prêmio de Música Árabe para o melhor estreante do sexo feminino. Ela também ganhou varios prêmios Murex d'Or e foi indicada para melhor New Act Saudita nos MTV Europe Music Awards 2008.
Antes de iniciar sua carreira musical pop, Carole Samaha era uma atriz clássica e trabalhou extensivamente com Mansour Rahbani e Marwan Rahbani.
Em 2007 Carole Samaha retornou ao teatro para atuar como Zenobia no musical de Rahbani com o mesmo nome. Ela apareceu em 2008 filme Bahr al Nojoum ao lado de outras estrelas libanesas. Ela estabeleceu sua própria produtora, Lacarma, em 2009. Em 2011 Carole Samaha estrelou a série de TV Al Shahroura, transmitido durante o Ramadã, com a cantora e atriz Sabah. Em dezembro de 2012, Carole Samaha anunciou seus planos de lançar um novo álbum, em 2013, ela foi um jurada no X Factor e ela era o mentor para as bandas, como [pharoz younge, Maraya e les bledards ninja] Em fevereiro de 2013, e criar um show musical - "The Lady" - produzido pela Rotana, que estreiou no Eid al-Fitr, 10 de agosto de 2013, no Casino du Liban.
Cheb Khaled - Khaled Hadj Ibrahim, também conhecido como Khaled. Nascimento em 29 de fevereiro de 1960, em Oran na Argélia. Cantor dos gêneros Raï argelino, pop, blues, jazz e instrumentista de guitarra, bateria, banjo, violino, gaita, acordeão, sintetizador
Fez muito sucesso no Brasil bem no começo do milênio com sua canção "El Arbi". Em 2000 a canção chegou a ficar 5 semanas no topo das paradas assim tornando "El Arbi" a música árabe mais tocada no Brasil. O sucesso de Cheb Khaled no Brasil chegou a ser vinculado também aos árabes-brasileiros que são muitos no país. Também é um dos três cantores que interpretam a música Abdul Qadir uma homenagem ao líder político Abd El-Kader considerado um hino na Argélia.
Diana Haddad - Diana Joseph Fouad Haddad, é uma cantora e atriz libanesa, nascido em 01 de outubro de 1976, com cidadania dos Emirados Árabes. Conhecida como Diana Haddad, é uma das cantoras mais populares e bem-sucedidas e uma das melhores no mundo árabe, desde o final dos anos 1990. Recordista de vendas desde sua primeira canção Saken em 1996.
Diana Haddad não se limita a um estilo de música, ela sabe como apresentar uma gama muito ampla, indo de canções mais rítmicas para os lentos românticos.
Ela chegou à fama em 1993, quando tinha apenas 16 anos. Enquanto ela estava gravando seu primeiro álbum, ela apareceu no show de talentos árabe, no Estúdio El Fan em Beirute onde cantou uma tradicional canção popular libanesa, escrita por Elias Abou Azala Tayr El Yammameh que seriam incluídas no seu primeiro álbum.
Três anos depois, ela lançou seu álbum de estréia, Saken, que contou com o seu single Saken, Lagaitek. Logo depois ela teve sua primeira filha, Sophie.
Em 1997 ela lançou um dos álbuns mais bem-sucedidos em sua discografia, Ahl Al Esheg, que incluiu o hit single Ahl Al Esheg. Ela lançou o álbum pop mais popular da década de 1990, Ammanih. Na década de 2000, ela lançou os álbuns mais aclamados pela crítica e bem-sucedidos, Awel Marrah e Diana 2006. Em 2007, Diana Haddad deu à luz sua segunda filha Mira em Dubai.
Elissa - Elissar Zakaria Khoury, nascida em 27 de outubro de 1971, em Deir el Ahmar, Líbano, conhecida, é uma cantora libanesa ganhadora de vários prêmios internacionais. Ela é uma das cantoras mais conhecidas no mundo árabe e é considerada um dos melhores artistas em venda no Oriente Médio.
Famosa por seu estilo passional de música vocal e capacidades únicas, Elissa é muitas vezes referida como a “Rainha do Romance” e “Rainha dos sentimentos”. Elissa foi o primeiro músico libanês a ganhar o World Music Award em 2005 e 2006 por melhor venda de álbuns no Oriente Médio. Católica, formada em Ciência Política na Universidade Libanesa, é hoje uma das vozes mais conhecidas da música árabe.
Fairuz - Nascida como Nouhad Haddad, em Jabal al Arz (Montanha do Cedro), no Libano em 20 de novembro de 1934, Fairuz e conhecida como "Nossa (Libanesa) embaixatriz para as estrelas", "Embaixatriz dos 'Árabes'", "Vizinha da Lua", e " A Poetiza da Voz.
Fonte:
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sábado, 27 de agosto de 2016
Como se vestir bem?
Roupas de Dança do Ventre. Quem nunca se deslumbrou com elas????
Isso tanto é verdade, que muitas de nós chegaram ao mundo da dança, atraídas justamente pelo glamour, o brilho e a sensualidade de muitos figurinos exibidos nos palcos.
Mas mais do que belos, brilhantes e sensuais, esse grande objeto de desejo e fascínio vem se transformando com o passar dos anos e podem cumprir vários papéis dentro da dança.
Com tantas opções de roupas de Dança do Ventre, algumas perguntas passaram a ser inevitáveis, mas muita calma nessa hora porque tentarei responder a tudo.
Como escolher as roupas de Dança do Ventre certas para cada show?
Ter foco se torna imprescindível. Pelo menos é nisso em que eu acredito. Por isso, para não ficarmos perdidas no genérico, a primeira coisa que eu gostaria de detalhar aqui com você, é a questão do show em si.
Qual a Dança que Você vai Fazer?
Reconhecer o gênero musical que você vai dançar é super importante para a correta escolha do figurino.
Não basta, na minha opinião, saber distinguir apenas o que é folclórico do que não é. É preciso entender a música que você vai dançar e procurar identificar o que se deseja criar a partir dela:
Você quer ser fiel ao estilo? Isto é, quer dançar de forma bem típica, característica? Entender como uma bailarina árabe dançaria genuinamente aquela música? Ou… pelo contrário. Você quer dançar livremente, criando sua própria leitura da música e da dança? Quer utilizar o máximo de licença poética para criar o efeito desejado em cena?
Essas questões podem influenciar na sua decisão quanto à correta escolha das suas roupas de Dança do Ventre. Isto é, se o seu desejo é ser o mais fiel possível às raízes daquilo que você vai dançar, será necessária uma boa pesquisa para identificar o figurino mais adequado. Principalmente no que diz respeito ao Folclore Árabe. Do contrário, você corre o risco de cometer erros básicos. E isso pode se refletir também, na escolha das suas roupas de Dança do Ventre.
Entende-se aqui, Dança do Ventre, num sentido bem amplo, tá? Não só a dança show, mas também as danças folclóricas, as danças populares e as fusões. Mas continuando, por outro lado, você pode escolher fazer uma apresentação sem se preocupar tanto com o contexto cultural da dança e da música escolhida. Você pode querer investir numa criação própria. Isto é, passar para o público a forma particular com que você se relaciona com uma determinada canção.
Nesse caso, quem sabe um figurino bem pensado, de cara, já não te auxilie nessa proposta?! Isto é, numa melhor comunicação entre você e o seu público. A cor, o estilo, o modelo das roupas de Dança do Ventre podem ser determinantes nesse processo de decisão. E você sabendo definir isso muito bem, meio caminho já terá sido percorrido ainda no atelier de costura.
Apresentação Solo - Quando vamos dançar sozinhas, a coisa tende a ficar mais fácil, mais simples de se definir. Se você já resolveu o primeiro ponto, isto é, o tipo de dança que pretende fazer, o próximo passo é escolher aquilo que mais gosta, o que lhe cai melhor e o que lhe parece mais confortável.
Eu acredito que a bailarina deva se sentir plena na hora da sua apresentação. E essa plenitude passa por vários aspectos. E no que diz respeito ao figurino, acho importante ressaltar:
- O Conforto – Para não impedir os movimentos e também, não machucar a bailarina;
- A Segurança – Para que o top e cinturão não abram ou a saia não caia em cena;
- O Bom Acabamento – Para que os bordados não se desfaçam durante a apresentação;
- Adequação da Matéria-Prima – Para que o figurino tenha um bom caimento e valorize os movimentos da bailarina durante a dança.
As roupas de Dança do Ventre no geral, precisam ser bem desenhadas, bem cortadas e bem adaptadas ao biotipo da bailarina, para que elas possam funcionar durante toda a sua apresentação.
Imagine que a bailarina vai ser vista de diversos ângulos, executando todo tipo de movimento, sob o olhar atento do público. O figurino tem que contar a favor da sua dona. Tem que ser um aliado fiel e resistente para que tudo brilhe até o último aplauso.
Então, você que é solista, fique atenta a todos os detalhes do seu show. E pense nas suas roupas de Dança do Ventre não só sob o ponto de vista estético. Mas também, sob o ponto de vista técnico, isto é: em plena sintonia com os seus movimentos, com as suas expressões e com a imagem que você deseja passar.
Apresentação em Grupo - Na minha opinião, o que está em jogo numa apresentação em grupo é o conjunto acima de tudo. Não importa se você acha que verde não lhe cai bem ou se rosa não é sua cor preferida. Não importa se você prefere um figurino justo ou rodado, moderno ou clássico.
A função das roupas de Dança do do Ventre, nesse caso, é criar um conjunto. É atender a um determinado humor. É cumprir as expectativas do responsável pela criação artística daquela apresentação, e nesse cenário, nem sempre é possível negociar.
Cada bailarina do elenco deve ser madura o suficiente para entender que está emprestando seu corpo, seu rosto e sua expressão, para um propósito muito maior que e o efeito cênico criado por todas. Isto é, você não está mais sozinha. Agora, você faz parte de um time. E é esse time, como um todo, que tem que brilhar. Interesses pessoais, muitas vezes, precisam ficar em segundo plano.
Shows em Ambientes Pequenos - Quando o público está muito próximo às bailarinas, suas roupas de Dança do Ventre poderão ser apreciadas de perto e em detalhes. Pra mim, neste tipo de show, mais intimista, funciona muito bem até mesmo aquele bordado meticuloso, com peças pequenas, delicadas e que fazem toda diferença quando se olha de perto. Detalhes grosseiros na costura, um figurino mal acabado ou mal conservado, serão facilmente percebidos. E o mesmo se aplica aos acessórios.
Por essa razão, eu sempre reservo meus melhores figurinos para esse tipo de show e faço uma vistoria meticulosa nas minhas roupas de Dança do Ventre, dias antes de entrar em cena.
Show em Teatros e Grandes Ambientes - Não é porque o público está longe que você não vai se apresentar com um figurino decente, né? Não se trata disso. Mas, sem, dúvida alguma, dependendo da iluminação, do efeito cênico pretendido e da distância do público (principalmente as primeiras filas) pouco importa se seu figurino é ricamente bordado ou não.
Eu já vi figurinos belíssimos morrerem em cena porque a sua beleza estava em detalhes muito pequenos e o material usado no bordado não refletia suficientemente a luz. E foi por isso, que eu passei a utilizar o conceito de “figurino cênico” nas minhas produções artísticas, tanto em solos, quanto na apresentação em grupo das minhas alunas. Eu explico.
A roupas de Dança do Ventre voltadas primordialmente para uma finalidade cênica, deverão atender, pra mim, aos seguintes critérios mínimos:
- Serem bem acabadas, de modo a oferecerem qualidade, conforto e segurança às bailarinas em cena;
- Serem obrigatoriamente bordadas com materiais que reflitam muita luz, tais como os canutilhos, pedras médias a grandes, paetês e lantejoulas holográficas. Essas últimas têm efeito de strass à longa distância;
- Possuírem um baixo custo, quando oferecerem uma limitação na sua utilização. Isto se aplica àqueles figurinos que são belíssimos quando apreciados à longa distância, mas que são pobres em detalhes quando vistos de perto.
Por várias vezes minhas turmas optaram por esse tipo de figurino, principalmente quando não havia real interesse de investir num figurino mais caro, uma vez que não ser tratavam de roupas de Dança do Ventre exclusivas. Isto é, várias colegas teriam a mesma roupa, todas da mesma cor.
Não estou dizendo aqui, que figurinos ricamente bordados não funcionam nos grandes palcos, tá? Lógico que funcionam! Depende do material que for utilizado na sua confecção. Apenas quero deixar aqui, outra opção de se fazer algo mais em conta, com qualidade e efeitos dignos de uma grande apresentação.
Qual o figurino vai ser mais adequado para o impacto que se pretende causar?
Arrisco dizer que quando falamos em causar impacto durante uma apresentação de Dança do Ventre, a primeira imagem que vem à cabeça é a da bailarina surpreendendo o público com algum movimento inesperado. Inclusive, existem muitos cursos no mercado com a proposta de ensinar os ditos "movimentos impactantes". Muito legal essa ideia.
No entanto, não é exatamente disso que estou falando aqui. Eu me refiro à impressão e ao sentimento que a bailarina deseja causar no seu público. Em que estado de ânimo ela encontrou a plateia e em que estado de ânimo ela deseja deixá-la, ao final da sua apresentação.
Acredito que, toda bailarina tem potencial pra conduzir o seu público como um maestro conduz os seus músicos. Basta que esteja consciente do seu propósito e use alguns artifícios para isso.
Neste artigo eu vou discutir dois recursos bem simples de serem colocados em prática:
Usar o Senso Comum - Todos nós somos dotados de várias ideias pré-concebidas e utilizá-las nas apresentações de dança me parece ser um dos caminhos mais fáceis, práticos e rápidos de alcançar os nossos objetivos. Por exemplo: O romantismo está muito associado a sons suaves, a movimentos lentos, às expressões de contemplação. É comumente um conceito que nos remete ao passado, a uma época de mais delicadeza, com predomínio do sonho sobre a realidade e quando o assunto é figurino, as roupas de Dança do Ventre também podem nos trazer esses conceitos. Um traje esvoaçante, com tecidos e bordados delicados, mostrando certo recato, por exemplo, tendem a despertar e potencializar o sentimento de romantismo na plateia.
Isso não significa dizer que você, uma artista, não possa quebrar esses paradigmas e usar outros conceitos (como escuro, pesado e frio) para despertar o mesmo sentimento de romantismo. Lógico que pode! Só vai depender da sua habilidade para unir conceitos normalmente antagônicos, à mensagem que deseja passar. Sendo assim, é provável que você tenha mais trabalho para transmitir a mensagem correta. Mas nada lhe impede de criar por diferentes caminhos. A arte nos propicia isso. Optar pelo senso comum é apenas o caminho mais fácil.
Usar a Psicologia das Cores - Está amplamente comprovado que as cores são eficientes recursos para despertar emoções. No nosso dia a dia, utilizamos as cores para decidir o que comprar, o que vestir, às vezes até o que comer. Logo, conhecer um pouco a respeito de como as cores influenciam as pessoas pode ser muito útil na hora de montar o seu espetáculo inteiro ou até mesmo uma única apresentação.
Sabendo disso, acredito que vale muito à pena entender melhor a influência das cores sobre nossas emoções, para utilizar os mesmos conceitos na hora de escolher as nossas roupas de Dança do Ventre. Por que não??? Veja alguns exemplos logo aqui abaixo:
Qual modelo, cor ou estilo fica melhor em mim?
Além dos aspectos mencionados acima, que podem interferir na escolha correta do seu figurino, é importante se pensar na adequação daqueles detalhes, ao biotipo e, quando possível, à personalidade da bailarina. Eu digo “quando possível” porque existem situações, como já mencionei neste artigo, nas quais o mais importante é o conjunto da obra e não os aspectos individuais.
No entanto, como cada bailarina do grupo precisa se sentir confortável e segura em cena, o aspecto individual não pode ser negligenciado totalmente. Do contrário, o grupo não funciona. Nesse caso, a palavra de ordem pra mim é equilíbrio. Equilíbrio entre o individual e o coletivo.
Você, com certeza, já tem uma ideia do que combina mais com o seu jeito e, portanto, o que lhe cai melhor. Mas tome cuidado para não ser crítica demais com a sua aparência, ao ponto de não lhe permitir novas experiências. Muitas vezes estamos presas em modelos de beleza que não correspondem à realidade e, por isso, nada têm a acrescentar nas nossas vidas. Por isso, seja generosa consigo mesma e escolha suas roupas de Dança do Ventre com sabedoria.
Vestido ou Duas Peças? Por mais bonito e elegante que seja o traje, tem muita gente que torce o nariz quando vê uma bailarina dançando com uma peça única. O nosso meio está tão acostumado com o “padrão duas peças” que muitas bailarinas não admitem outra possibilidade de figurino. Tanto que criam uma série de regras sem muito sentido para o uso dos glamourosos vestidos bordados. Mas o fato é que não existe muita regra quanto ao uso do vestido, em se tratando de Dança do Ventre num sentido mais restrito, isto é, a dança show.
Há muito os vestidos foram incorporados na Dança do Ventre porque, a depender da época e do local, não se admite bailarinas (principalmente as bailarinas árabes) dançando com barriga a mostra. Lembre-se que as roupas de Dança do Ventre de duas peças, que tanto conhecemos hoje, não foi uma proposta genuinamente árabe. Portanto, se ele lhe cai bem, se valoriza o seu corpo, a sua presença em cena, os seus movimentos… querida, nenhum impedimento. Se joga!!!
Vestidos são extremamente elegantes, oferecem mais áreas para serem bordadas e podem ser tão ou mais sensuais do que as roupas de duas peças. Portanto, escolha o que mais lhe agrada e veja no vestido, uma ótima alternativa para você variar as suas roupas de Dança do Ventre e surpreender ainda mais o seu público cativo.
Figurinos Ousados - Na minha opinião, os figurinos mega decotados podem ficar lindos em cena, quando a bailarina sabe utilizá-lo de forma a valorizar sua dança e sua imagem. Por isso, não gosto de fazer o discurso nem do “contra” e nem do “a favor”. Tudo depende. Se o suas roupas de Dança do Ventre são ousadas, lhe caem bem e valorizam o que você tem de melhor, saiba usá-las com dignidade e se jogue!
Contudo, quem não se sente à vontade em expor muito o próprio corpo, não pense que sensualidade só está presente em trajes mínimos, decotados e transparentes. Sensualidade, acima de tudo, é uma questão de atitude. Não importa o quanto do seu colo ou das suas pernas estejam à mostra. Nunca se esqueça disso!
Tamanho do Top e do Cinturão - Eu, no que diz respeito ao Top, particularmente acho que quanto mais área pra ser bordada, melhor. Mais rico tende a ficar o seu figurino. Os ateliers, de modo geral, sabem que um ou dois tamanhos acima do manequim da bailarina tendem a ser a medida ideal para a parte superior das roupas de Dança do Ventre.
O top maior tende a valorizar e modelar os seios. Mas isso não quer dizer que o Top não possa ser decotado. São conceitos diferentes e que podem estar em perfeita harmonia com o conforto e com a segurança que o figurino pode e deve oferecer à bailarina.
Quanto ao cinturão, acho importante que ele fique na medida certa do seu quadril, cobrindo por completo o cós da saia que está por baixo. Observe se ele não está apertado demais, deformando o seu corpo ao criar dobras no seus quadris. Por outro lado, ele também não pode ficar muito solto, ao ponto de dançar mais do que você.
Saias Justas ou Rodadas? Curtas ou Longas? A arte é libertadora! Ela nos permite criação e inovação em todos os sentidos e isso se reflete também nas roupas de Dança do Ventre, abrindo um leque infinito de possibilidades. Muitas bailarinas, incluindo as de nacionalidade árabe, abusam dos figurinos curtos e mega justos. E muitas vezes, é uma questão de modernidade e ousadia.
Geralmente os figurinos mais justos, com corte reto e as saias mais curtas, dão exatamente esse aspecto mais atual. Contudo, eu prefiro não fechar muito essa questão. Acho que o mais importante é você ver o modelo que mais valoriza o seu corpo. Aquele que mais tem a ver com a sua proposta de apresentação, aliando o modelo da saia com outros elementos.
Tudo conta. Cor, tipo de bordados, detalhes e tecidos. Dessa forma, faça suas escolhas e acerte em cheio na mensagem que você quer passar enquanto dança.
Comprimento das Saias Longas - Muitas bailarinas têm verdeiro pânico de pisarem nas sua saias e, por isso, acabam deixando o comprimento das suas roupas de Dança do Ventre curto demais. Geralmente na altura dos tornozelos. Eu, particularmente gosto da saia tocando o chão quando não estou na ponta dos pés. Assim, fica elegante e confortável ao mesmo tempo.
Além do mais, é preciso entender que uma coisa é como o figurino se comporta quando você está parada. Outra coisa é quando você está em movimento e, principalmente, na meia ponta. Outro fator importante é que, dependendo do seu biotipo, sua saia deve ser mais comprida na parte de trás para não ficar curta e desalinhada no seu corpo. Já pensou nisso?
O fato é que não tem mistério não. Na hora de experimentar o seu traje, antes de comprá-lo ou de finalizá-lo, esboce alguns movimentos, desloque-se na meia ponta e, depois, decida sobre o comprimento que mais lhe deixa bem vestida e confortável ao mesmo tempo.
Saias curtas demais ou longas demais, com toda certeza, vão comprometer o seu visual e, às vezes, até mesmo a sua dança. Por isso, outra boa dica é treinar! Experimente. Habitue-se com o comprimento adequado e seja feliz!
Fonte:
http://www.blognilzaleao.com.br/roupas-de-danca-do-ventre/
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sábado, 20 de agosto de 2016
Brasil: que estilo você dança?
Dream of Jeannie - influência americana |
O Brasil tem um estilo próprio de interpretar a Dança do Ventre, assim como a Rússia e o Japão conquistaram o seus postos, mas o que significa isso exatamente?
Para começar precisamos entender que estilos de Dança do Ventre influenciaram a primeira geração de bailarinas, um pouco de história é sempre importante. Antes de jogar aquela "Dançamos o estilo egípcio com um jeitinho brasileiro" começaremos com um pouco de contextualização porque a questão é mais profunda.
Primeiro, houve no passado um número significativo de imigrantes vindos de nações dominadas pelo Império Otomano, eram famílias libanesas, sírias, armênias e gregas.
Como referencial as bailarinas brasileiras estudavam as americanas e nos Estados Unidos, que despontava como grande divulgador da Dança do Ventre na América, o estilo estudado (denominado atualmente por American Cabaret ou Cabaret Clássico) era também uma mistura de Danca do Ventre Turca, Grega, Síria, Libanesa - um mix dos Balcãs, pois, da mesma forma que no Brasil, imigrantes destes países por lá se estabeleceram.
Sharazad - pioneira no Brasil |
As primeiras bailarinas que surgiram, Shahrazad, Samira, Rita, Selma Mileidy e Zeina eram de origem libanesa, armênia e suas danças traziam características de seus países de origem, assim como os restaurantes eram sírio-libaneses e em consequência as músicas também.
A própria Shahrazad, mestra de tantas bailarinas conhecidas atualmente (Lulu Sabongi, Suheil, Hayat) começou de forma autodidata. Sharazad estudou e desenvolveu um processo didático que foi o mais estudado no Brasil durante os anos 80 e 90. Nesta mesma época sabia-se muito pouco a respeito do Oriente e o acesso às informações era mais complicado do que é hoje em dia; as aulas baseavam-se na plena confiança à mestra.
Mesmo que as músicas egípcias tocassem como trilha sonora dançava-se com shimmies libaneses, floor work turco, snujs à grega e assim por diante, como é possível assistir no DVD American Belly Dance Legends.
Não se deve classificar essa fusão de forma depreciativa, pois havia uma autêntica busca pela técnica de uma Dança do Ventre Genuína, não é por menos que esse momento estruturou um estilo: o American Belly Dance e que atualmente é respeitado mundialmente e influenciou toda a América Latina, principalmente o Brasil durante os anos 70 e 80.
Nájua - autodidata |
Eu mesma, posso dizer que tive toda a minha primeira formação no American Belly Dance, pois desde as primeiras aulas e a bailarina a qual me inspirei por muitos anos foi Suhaila Salimpour. No Brasil, a bailarina Nájua, agora radicada do México, era uma das professoras mais conhecidas juntamente com Lulu Sabongi e Fátima Fontes.
A mudança deu início quando Omar Naboulsi, Lulu Sabongi iniciaram uma série de workshops (que acontece até hoje também em outras escolas e eventos, como a Luxor, o Mercado Persa) em que bailarinas nativas vieram ao Brasil e as brasileiras se voltaram para o Oriente.
Aos poucos foi-se percebendo diferenças de estilo, de acordo com a nacionalidade, posteriormente, Mahmoud Reda e Haqia Hassan bateram definitivamente o martelo da Dança do Ventre Egípcia no Brasil.
Mesmo assim ainda tem muita confusão ao redor do que realmente se dança por aqui.
Samia Gamal - Cabaret Egípcio |
Se por um lado, a motivação em aprender conduz as brasileiras a estudarem todos os estilos e influências e misturas possíveis tornando-as ousadas, criativas e originais, por outro cai-se no abismo de não saber ou ter idéia do que se está dançando e ser indiferente a essa questão, o que é pior!
Ou mesmo, a própria auto estima da cultura em relação aos requebrados fazem muitas vezes dos sutis shimmies, pops e locks um verdadeiro rebolation. Por isso, não caia naquela, de que por ser brasileira dá para assistir uns videozinhos e sair dançando.
Mesmo porque, observando americanas, européias e mesmo as bailarinas árabes, a brasileira projeta mais o quadril, os movimentos são mais amplos e se não forem bem estudados, é mais fácil de identificar os erros.
Há claro um gingado que favorece quando o assunto é a mistura inter-cultural de shimmies, mas, abertura para as fusões é tão grande que muitas vezes atrapalha. Leve em consideração que a frase: Menos é muito! É melhor fazer pouco e direito do que executar uma enciclopédia de shimmies mal feitos!
A alguns anos atrás eu me apresentei no Restaurante Cartago, em Cascais Portugal, juntamente com bailarinas de outras nacionalidades e a preferência pelos meus solos se dava pelo fato de serem danças ao estilo cabaret egípcio, enquanto que as demais executavam estilos pop turco e pop libanês.
Fui graciosamente elogiada pelo mestre de cerimônias, como: "nossa Samia Gamal brasileira", isso ressoou como uma lição que repasso a todas: o estudo dedicado honrará o seu nome!
Em outro momento, estive em férias em Sharm El Sheik e a bailarina que estava se apresentando no hotel era brasileira. Extremamente delicada e fluente, ela dançou ao estilo libanês. Foi perfeita! Senti-me orgulhosa da produção nacional, em contraposição assisti uma em Londres que é melhor não dizer mais nada.
Jilina |
Eu particularmente, não sou purista, embora valorize o estudo aprofundado e o respeito ao contexto de cada cultura, acredito que a criação artística deve estar livre e as grandes lendas da Dança do Ventre sempre estiveram abertas para isso. Não deve haver um sistema militar classificando o que é certo ou errado. Mas, é mais do que importante, necessário, obrigatório saber o que se dança, por exemplo, se for interpretar um Inta Omri de Oum Kulthun é mais respeitoso e adequado seguir o estilo egípcio clássico ou cabaret egípcio.
Obviamente que o seu estilo próprio estará embutido na sua forma de interpretar o cabaret egípcio, afinal se sua formação veio de qualquer uma das bailarinas brasileiras, elas todas começaram com Shahrazad, Samira e tiveram suas bases no American Belly Dance Style.
O Brasil tem um tempero miscigenado, onde reinam as raízes sírio-libanesas, um pouquinho do samba, um gosto pela música pop egípcia e uma paixão pela Haqia Hassan.
Com o boom das Bellydance Superstars e as diversas vindas de Jillina ao Brasil, o American Belly Dance Style ressurgiu salpicado com o estilo egípcio moderno.
Não é por menos que haja tantas dúvidas...
Fonte:
http://isiszaharabellydance.blogspot.com.br/2011/01/afinal-que-estilo-de-danca-do-ventre-se.html
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